AMPLAS CLARIDADES
A última folha do Inverno
em pleno voo
cansada de todos os brilhos
libertou-se
quase efémera
num dédalo de luz
Ariadne desvendou os seus contornos
na inocência dos espelhos
celebrou por instantes
amplas claridades
e os barcos
para afagarem a sua nudez
se fizeram ao mar
Eufrázio Filipe
Adorei ;))
ResponderEliminarHoje:- Sou tudo, sou nada. Sou o coração vadio.
Bjos
Votos de uma óptima Segunda - Feira.
Um poema muito belo, cheio de luz.
ResponderEliminarBeijinhos,
Ailime
Muito bonito, e, e a última folha do inverno se libertou pelo cansaço... novas hão-de vir com a Primavera... Bom início de semana
ResponderEliminarA que sítios irão agora aportar os barcos?
ResponderEliminarBoa terça-feira!
Efémera... quase sereia... quase mulher...
ResponderEliminarCelebrando amplas claridades, ainda que por instantes...
Uma construção de uma subtileza interessante.
Beijo, EF.
~~~
O Poeta em mito de amores?
ResponderEliminarBom.
Sorte a de Tseu
o que não se perdeu
(por via do fio)
Sorte a dos barcos
mesmo por um instante valeu
Abraço.
E assim se anuncia a claridade da Primavera!
ResponderEliminarAbraço
Um poema belíssimo.
ResponderEliminarAbraço fraterno
Gostei muito do seu poema e a fotografia é esse espaço aberto e infinito por onde a efémera folha do Inverno se escapou...
ResponderEliminar"A última folha do Inverno
em pleno voo
cansada de todos os brilhos
libertou-se
quase efémera
num dédalo de luz"
Há sempre o fundo de qualquer túnel!
ResponderEliminarUm poema luminoso!
ResponderEliminarGostei.
Beijo e bom fim-de-semana.
ResponderEliminarSigamos, pois, o Fio de Adriadne na sua trama de luz.
Abraço
Olinda
E o voo e pleno.
ResponderEliminarBeijo.