De tanto ver pátrias movediças
começo a ter saudade
das minhas verdades improváveis
pássaros pétalas e asas
a dardejar nos mastros
o tempo em arritmia
contado pelos dedos
em voz alta
esculpido nas pedras
povoado de sons
quase poema
Onde a luz se afoga
basta um sopro
na constelação dos azuis
para atear as águas
eufrázio filipe
( Chão de marés)
Muito bonito:))
ResponderEliminarBjos
Votos de uma óptima Terça- Feira.
Bonito=)!
ResponderEliminarBjinhos
Por aqui com, Olhares em caminhos floridos. Renovação de forças.
Parabéns, poeta, por este poema sublime!
ResponderEliminarExcelente para primeiro do novo ano.
Abraço.
(Vou reler o poema e admirar o bailado...)
Acho que muita gente tem saudades das suas verdades improváveis...
ResponderEliminarPoema que, para mim, espelha bem a dor que isso causa.
Boa semana!
Um poema magnífico.
ResponderEliminarQue o chão nunca nos falte.
Beijinhos,
Ailime
Mais um poema para ler e reler, devagar, para entender porque as águas se ateiam...
ResponderEliminarBom ano, muita poesia.
Bjs.
E triste «ver pátrias movediças»...
ResponderEliminarAteemos as águas!
Bj ~~~
Eram verdades improváveis...
ResponderEliminarMas os barcos não aguentam as tibornas das aguas!
Belo poema , EF
Beijinho
Corrijo... 'É triste'...
ResponderEliminarBelo poema apesar das pátrias movediças ou por isso mesmo!
ResponderEliminarAbraço
Muito boa a propositura.
ResponderEliminarO Poeta lança a semente da verdade,
em morfologia e estética distintas, erigido o templo da Poesia
onde os fiéis se acolhem.
As águas fervem
na pendular cadência das ondas
onde gente se salva onde gente
se afoga.
Por entre a espuma
que se faz e desfaz
uma mão acena uma verdade.
Que verdade?
Abraço.