ESPAÇO PARA CANTAR
Nesta aldeia
de mares imperecíveis
e sábios tristes
íntegro um pássaro do alto
entendeu por bem
atiçar o fulgor dos timbres
regressar ao cais
soltar os barcos
e partir
nas cordas vocais
de uma guitarra
Nesta aldeia
refúgio
à flor das águas
ainda há espaço para cantar
eufrázio filipe
Tenho para mim que toda a sabedoria se conquista com perdas, de inocência, de ingenuidade, de liberdade (no sentido da responsabilidade). Que bom é ao menos poder contemplar "o que bada sabe", o passaro ao alto, os barcos soltos, os sons mágicos.
ResponderEliminarQue o haja sempre, Eufrázio!
ResponderEliminarAbraço
Para que a alma não morra...
ResponderEliminarLindo...
Beijos e abraços
Marta
Foi ao meu blogue roubar-me a tela de Picasso, Poeta? :))
ResponderEliminarA guitarrada que aqui leio tem uma melodia muito mais bonita do que a minha...
Beijinho, Poeta das belas e imperecíveis palavras.
Abençoado pássaro, provavelmente azul!
ResponderEliminarAbraço
e que não pare esse cantar!
ResponderEliminarum bom fim de semana!
Magnífico poema!
ResponderEliminarQue as vozes não se calem.
Beijinhos,
Ailime
Que nunca o seu canto se silencie.
ResponderEliminarAbraço e bom fim-de-semana
É das cordas da guitarra que se soltam os pássaros.
ResponderEliminarBeijo.
Uma ave com espaço para cantar. Um poeta que canta com as palavras sempre cúmplices dos pássaros livres…
ResponderEliminarUma boa semana, meu Amigo.
Um beijo.
Ha' guitarras no cais...
ResponderEliminarQue não deixem nas cordas de vibrar.
Abraço, Poeta.
Haja sempre uma guitarra e um barco no cais para que não morra a alegria e se cante a liberdade.
ResponderEliminarBeijinho EF
Muito bom!
ResponderEliminar=)
Bjinhos com carinho...
Por aqui com, Vivacidades e deslumbres
ResponderEliminarPartir nas cordas vocais de uma guitarra...bem visto.
Um pássaro que entende das coisas.
E haverá sempre lugar para as coisas belas da vida.
Abraço
Olinda
Que há-de um homem fazer
ResponderEliminarse as avenidas se alagam
de néon e ilusão e
as pedras a marejar o descalçam.
O Poeta chora, ri e canta,
desperta os pássaros que temos
em todas as mansardas,
até ao alvor das madrugadas.
Sempre à frente, Eufrázio.