PALAVRAS INTERDITAS
Neste Inverno rigoroso
de mares adocicados
todos os destinos
com acesso remoto
aos esconderijos do teu corpo
começaram a despir memórias
que desvendam
palavras interditas
mas porque nada é urgente
beijámos as pedras
plantámos uma árvore no cais
Eufrázio Filipe
Percebo
ResponderEliminarna não urgência
como não deve tardar
despir memórias
beijar pedras
plantar árvores
Sempre enriquecedora a leitura de seus poemas. a construção e desconstrução das imagens cria um universo de sugestões visuais e sonoras. Abraços.
ResponderEliminarPenso.... nada é urgente, mas o tempo não para nem volta a trás.
ResponderEliminarBelíssimo poema.
Beijo de...
Saudade
E vivemos cada momento...
ResponderEliminarSem palavras.... porque as palavras nunca devem ser interditas quando se gritam com paixão...
Lindo...
Beijos e abraços
Marta
Nada é urgente, excepto ler o teu poema nas suas múltiplas formas...
ResponderEliminarUma boa semana, meu Amigo.
Um beijo.
Gostei muito!!
ResponderEliminarRecordo com saudade, o teu carinho. (Poetizando)
Beijo e uma excelente semana
Apenas o amor é urgente.
ResponderEliminarLindo poema!
Beijinhos,
Ailime
Há palavras que são só dos amantes.
ResponderEliminarGosto muito de tuas letras.
ResponderEliminarPalavras interditas devem ser as que são mais apetecidas...
ResponderEliminarAchei a expressão dos dois primeiros versos introdutivos muito boa.
É sempre importante beijar e plantar...
Beijo, EF
~~~
Mas porque nada é urgente.
ResponderEliminarSerá?
Abraço
Olá bom dia!
ResponderEliminarNavegando em blogs amigos, cheguei até o seu e amei suas postagens.
Já estou seguindo e com certeza voltarei mais vezes.
Estes links são dos meus blogs, caso deseje conhecer e seguir os mesmos,será um prazer. Abraços, tenha um belo dia.
Bom dia. Passando e gostando, como sempre, de ler a sua poesia. Profunda forma de poetar.
ResponderEliminar.
* Adejam pétalas ... como lábios se beijando *
.
Deixando votos de um dia feliz
.
Nas memórias descobrimos mundos e mares "nunca dantes navegados". E o que perturba é o desfocamento em que muitas vezes elas se manifestam. Dir-se-ia que de cada vez que nos lembramos de algo acontece uma recriaçao. Nada é igual.
ResponderEliminarAbraço.
Olinda
Olá Eufrázio!
ResponderEliminar“Neste inverso rigoroso” a palavra URGENTE caiu do meu dicionário.
Belo poema!
Que saudades eu já tinha de passar por aqui...
Abraço.
Assim nos impelem os deuses: beijar as pedras, plantar a árvore... sem urgências...
ResponderEliminarMuito bonito!
Conjugada acção:
ResponderEliminar"plantámos uma árvore no cais".
Muito para lá da intenção,
(plantamos)
sem assento,
sem tento,
sem amarras.
O Poeta fá_lo por inteiro.
Na urgência de amar, não pode haver urgência maior.
ResponderEliminarBj