domingo, 28 de janeiro de 2018

DESVENDEI UMA PEDRA





Recolhido neste chão
de mares desnavegados
onde despontam camélias
e outros fascínios

 quando me curvei
para beijar uma flor
simplifiquei o teu corpo

 desvendei uma pedra


Eufrázio Filipe

às

16 comentários:

  1. Graça Piresdomingo, janeiro 28, 2018 7:32:00 da tarde

    Como se fora um escultor, o Poeta mistura as flores com as pedras para dizer Amor ou encontrar o fascínio de um corpo...
    Belo como sempre, meu Amigo.
    Um beijo.

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  2. Cidália Ferreiradomingo, janeiro 28, 2018 8:19:00 da tarde

    Belíssimo trabalho!! Amei

    Beleza de um luar enamorado ( Poetizando... )

    Beijos. Bom fim de semana.

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  3. Rogério G.V. Pereiradomingo, janeiro 28, 2018 10:08:00 da tarde

    Compete aos poetas
    desvendar pedras

    e tua competência
    é exata

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  4. Graça Sampaiodomingo, janeiro 28, 2018 10:13:00 da tarde

    Oh! A primeira estrofe promete tanto e depois... a violência da segunda! Mas poeta é poeta e temos de saber apreciar todo o seu sentir...

    Beijinho. Boa semana (sem pedras...)

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  5. Elvira Carvalhosegunda-feira, janeiro 29, 2018 8:53:00 da manhã

    Passei, li e gostei.
    Um abraço e boa semana

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  6. Marta Vinhaissegunda-feira, janeiro 29, 2018 1:38:00 da tarde

    O fascínio do poeta ao encantar as palavras e desvendar o Mundo da paixão...
    Lindo...
    Beijos e abraços
    Marta

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  7. Ailimesegunda-feira, janeiro 29, 2018 8:51:00 da tarde

    Um poema lindíssimo esculpido com superior mestria.
    Beijinhos,
    Ailime

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  8. anaterça-feira, janeiro 30, 2018 10:58:00 da tarde

    Tão bonito!
    Gosto desta nova roupagem na sua poesia.
    Beijinho.:))

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  9. JANE GATTIquarta-feira, janeiro 31, 2018 11:47:00 da tarde

    É no desvendar das pedras que a Arte se mostra. Belo exemplo... Abraços.

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  10. Jaime Portelaquinta-feira, fevereiro 01, 2018 6:35:00 da tarde

    Nem tudo é o que parece...
    Ainda que haja pedras que são preciosas.
    Magnífico, parabéns.
    Continuação de boa semana, caro amigo.
    Abraço.

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  11. teresa diasdomingo, fevereiro 04, 2018 11:38:00 da manhã

    Quando o poeta decide esculpir a pedra dura, a beleza vê-se!
    Gostei muito.
    Abraço.

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  12. Agostinhodomingo, fevereiro 04, 2018 12:43:00 da tarde

    O Poeta tem um condão:
    de fazer ver, como fazer
    o milagre animar
    um corpo inerte
    numa flor (rubra)
    pulsante: o coração.

    Abraço.

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  13. manuela baptistaterça-feira, fevereiro 06, 2018 6:48:00 da tarde

    gosto de pedras

    e de trazer uma no bolso quando o sol lhe empresta luz

    um abraço

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  14. manuela barrosoquarta-feira, fevereiro 07, 2018 11:34:00 da tarde

    Pedra e poema
    Os dois se esculpem.
    Beijinho EF

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  15. bettipssexta-feira, fevereiro 09, 2018 9:13:00 da tarde

    Os botões são promessas de flores (livres)!
    Uma pedra terá sempre dentro uma escultura, se a pensarmos.
    Abç

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  16. Odete Ferreiradomingo, fevereiro 25, 2018 1:27:00 da tarde

    Esculpes sempre de forma única.
    Por isso te leio.
    Bjo

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