Na rua chovia. As folhas das árvores caíam.
Estávamos no Outono, mas hoje acordei com um sonho lindo.
Apeteceu-me correr no jardim da escola, mesmo pelo meio das flores. Eu sei que não devia, mas apeteceu-me.
Estou a falar de um sonho, porque a minha escola não tem jardim com flores.
De repente tropecei numa flor com espinhos, caí, feri-me numa perna.
Ali fiquei no chão com muitas dores a chorar.
De repente apareceu um cão e assustei-me.
Não sabia o que fazer.
Ele olhou para mim e lambeu-me a ferida.
Cocei-lhe as orelhas e abanou o rabo de contente.
Já acordado pensei no meu sonho lindo e disse
Nunca mais corro pelo meio das flores, mas quero ter um amigo de quatro patas
Eufrázio Filipe
12 comentários:
Aposto que o neto adorou e nem quer imaginar-se sem um amigo de 4 patas!
Beijinhos, MA :)
Que seria
de nós
avós
se não fossem nossos netos?
O neto pediu e o avô compartilhou com todos os nós. Ainda bem!
Lindo, lindo.
Abraço.
Que bonito!!
Beijo e um excelente dia.
que bonito!
Bom dia. Passando para me deliciar com as suas publicações. Gostei muito do seu blogue e da sua poesia. Doce e maravilhosa. Mas haverá melhor amigo do homem que os animais?
.
Tema de hoje
Manhã, nascer do sol, solfeja a cigarra no arvoredo
.
Deixo cumprimentos poéticos.
.
Ternurento! E sim, nada como um cão nas nossas vidas
Uma bela história a meter amigo. A manter-se comigo.
Há sonhos, assim, reais, de carne e osso. Sabe-se. Nem sempre por onde se vai. Há um sítio onde se cai e a surpresa de ter braços à espera...
Abraço.
:)
Delicioso, Eufrázio, também gosto de amigos assim.
Abraço
obrigada neto!
Tão lindo!! Uma ternurinha!
Eis os puros, aqueles que tudo dão sem nada pedir em troca.
Republicação a pedido do neto? Está no bom caminho, o neto.
Beijinho para os dois.
Enviar um comentário