Correm em bando
os teus olhos por cima das searas
descansam no beiral
onde nidificam sonhos
procuram outras moradas
nos mesmos sítios da água corrente
porque nos surpreendemos?
admito a influência dos barcos
nas prateleiras da casa
um forte desejo das pedras
medrarem nas paredes
o reflexo inocente
de relâmpagos azuis
nas infatigáveis metáforas
admito que é preciso transgredir
rasgar o véu de todos os fascínios
para que as papoilas
continuem a crescer por instinto
na palma das nossas mãos
neste chão de marés
eufrázio Filipe
Poema fantástico! Adorei
ResponderEliminarBeijos
Um chão de marés que fez nascer um belo e apaixonado poema
ResponderEliminarUm abraço
Maria
Poema fenomenal.
ResponderEliminarAdorei. :)
Beijosss
Pq ainda nos surpreendemos, com tanta agua para tao pouco chao?
ResponderEliminarAdmito.
ResponderEliminarMas, quem sou eu?
para opinar em sonhos alheios,
aguados de vermelho e salitre,
onde aguadas marés despenteiam
nas esquinas da noite
as flores da pele?
E, no entanto, fantasio
por entre clareiras: sinto
o ardor que fumega da seiva
derramada na lua branca e nua
espraiada por entre nuvens.
Eu admito e sonho:
nas tuas metáforas
há o miolo e a pele da poesia.
Mais do que saber é querer!
(Marés de sonho?)
Grande abraço.
eu tenho a certeza da influência dos barcos nas prateleiras da casa
ResponderEliminaré por isso que as coisas mudam de sítio e surpreendemo-nos, sim
um abraço
Sonhos... fantasias... num mar de palavras vibrantes....
ResponderEliminarLindo...
Beijos e abraços
Marta
Gostei.
ResponderEliminarum beijinho e bom fim de semana
Gábi
Um bando de papoilas no baloiço irreverente
ResponderEliminardo sonho entrecortado por marés vivas .
E nasce autêntica poesia !
Beijo !
Gosto da escrita
ResponderEliminarA poesia veste tons belos nos teus dedos
Bjinho😘
Olá Felipe.
ResponderEliminarGostei muito de Chão dasmarés. Poema de excelentee qualidade. Parabéns.
Um abraço.
Pedro
Magnifico poema!
ResponderEliminarMas as papoilas ainda estão vivas, talvez descoloridas.
Há que saber reanimá-las.
Beijinhos,
Ailime
"admito que é preciso transgredir
ResponderEliminarrasgar o véu de todos os fascínios
para que as papoilas
continuem a crescer por instinto
na palma das nossas mãos
neste chão de marés"
Tão belo! Que mais acrescentar?
Uma boa semana.
Um beijo, meu Amigo.
Boa noite.
ResponderEliminarGostei.
Bjs.:))
Como relampejam suas palavras num chão de marés! E como nos surpreendem os sonhos que embarcam!
ResponderEliminarMuito belo, Filipe.
Beijinho.
E o Eufrásio transgride...pela palavra.
ResponderEliminarfantástico!
Bj
dreams are the nest for others !
ResponderEliminarothers who make us learn how to sail when wind is strong and waves are high,though all they do by applying on us
Nada se faz sem dor.
ResponderEliminarSonhar é, cada vez mais, um ato de transgressão.
Sigamos o teu chão de marés.
Fantástico!
Bj
Sabe-nos bem vir até aqui ... Construir outros sonhos na peugada dos que aqui encontramos.
ResponderEliminarAbraço.
Por vezes, é preciso transgredir. :)
ResponderEliminarBelo poema.
Bom domingo. Bj