À FLOR DAS ÁGUAS
Nem remos nem passos
mesmo que se movam
numa cadência de gestos
nem palavras navegáveis
a pressa de um beijo
nada é urgente
a menos que se transcendam
a natureza dos barcos
à flor das águas
os desvalidos
no coração dos pássaros
Eufrázio Filipe
Tão bom que seria viver sem urgência(s).
ResponderEliminarBelo!
Beijos, MA :)
nada é urgente
ResponderEliminara menos que...
...o poema
nos transcenda
Lamentavelmente, neste mundo de pernas para o ar, tudo é urgente.
ResponderEliminarLindo!
Muito bonito.
ResponderEliminarUm abraço
Nada é urgente. A não ser o silêncio gritante do poema.
ResponderEliminarBelíssimo!
Um beijo, meu Amigo.
ResponderEliminarFlutuando apenas!
Abraço
Olinda
Quando a gente esquece as urgências a vida flui maravilhosamente!
ResponderEliminarIsso sim é viver.
Bjs, amigo!
há poemas que se tornam urgentes...
ResponderEliminarA urgência é que tudo tenha um tempo!
ResponderEliminarAté para os desvalidos barcos evocados no poema.
Como sempre, a nata poética de EF.
Abraço.
E deixar que o olhar se adapte....e sinta o beijo, o murmúrio das águas...
ResponderEliminarNesse momento que é só nosso e se torna o nosso segredo....
Beijos e abraços
Marta
A pressa, às vezes, atrapalha.
ResponderEliminarOlá, sou a Olivia, nova por estas bandas. Gostei do blogue. :)
Onde falta a sabedoria, sobram passos e remos...
ResponderEliminarBelíssimo.
Há desânimos e pressas.
ResponderEliminarEntretanto o poema respira, sem urgência.
Beijo.
Queremos sempre andar à frente do tempo, queremos mais horas, mas não adianta...ele só nos permite vinte e quatro horas e seria bom que as soubessemos viver, sem correrias; nada é urgente! De repente, chega aquele " instante da ultima despedida " e a pressa só fez com que deixassemos de viver os instantes preciosos que nos foram dados. Os barcos são frágeis e tem que se saber remar calmante nas águas tantas vezes turbulentas. Os remos quebram-se e o barco afunda-se. Há que ter cuidado e pensar na melhor maneira de fazer com que o barco se aguente. Beijinho, amigo e um bom fim de semana
ResponderEliminarEmilia
nada é urgente
ResponderEliminare tudo se renova
no tempo
beijo
:)
Que se calem todos os silêncios...
ResponderEliminarÉ urgente sublimar a poesia, para amaciar o mundo.
Gosto deste cais, onde os pássaros também navegam.
Bom fim de semana Poeta!!
Sem pressas...
ResponderEliminarBonito!
Bj
A menos que...
ResponderEliminarHá sempre um certo carácter de urgência...
Abracinho
:)
Belas palavras, Como sempre.
ResponderEliminarBoa semana, caro amigo Eufrázio.
Abraço.
Nada é urgente quando a poesia emerge fluente e bela "à flor das águas".
ResponderEliminarBeijinhos,
Ailime
"É urgente o amor/é urgente um barco no mar", dizia Eugénio de Andrade.
ResponderEliminarMas nada é urgente, afinal, também acho eu...A menos que...
"nada é urgente
a menos que se transcendam
a natureza dos barcos
à flor das águas
os desvalidos
no coração dos pássaros..."
Abraço