Libertas-te por gestos
nas margens dos salgueiros
recolhes céus que desabam
no refúgio deste chão
Quando chove
na folha de papel
e se desmoronam as palavras
és o rio que mata a sede
timbre de outros mares
ergo-te pela cintura
és o meu rio
vicejas
num bailado de cores lúcidas
Eufrázio Filipe.
Bonito isso, de ouvir dizer: "És o meu rio...".
ResponderEliminarGostei muito deste bailado.
Um abraço, Poeta.
Muito inspirado! O jogo de imagens e de palavras constrói sentidos repletos de ternura. Abraços.
ResponderEliminarMaravilhoso!
ResponderEliminarFica um beijo e o meu voto de bom fim-de-semana.
Um bailado interessante, onde as palavras, mesmo à chuva, não se molham, já que são elas o rio.
ResponderEliminarExcelente, meu amigo, gostei imenso.
Bom fim de semana, amigo Filipe.
Um abraço.
Lindo labor.
ResponderEliminarObrigada pela visita em meu poema, O livro.
O poeta labora na alegoria da geografia física para enlançar o "rio" num "bailado de cores lúcidas".
ResponderEliminarPoesia, sem sombra de pecado.
Molhadas, as palavras escorrem poema abaixo e fazem do papel um rio.
ResponderEliminarBelo poema meu irmão
E o rio é um bailado...Liberta-se, espalha-se pelas margens e pelo tempo e afoga-se no mar...
ResponderEliminarLindo...
Beijos e abraços
Marta
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ResponderEliminarMuito, muito belo.
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belo bailado em que se ergue todo o poema
ResponderEliminar"pas de deux" em perfeita sintonia de gestos e sedes...
excelente.
abraço fraterno, meu caro Eufrázio
Um belo bailado de palavras :)
ResponderEliminarPalavras _ sem os 'gestos' desmoronam num bailado triste.
ResponderEliminarabraço, Eufrázio
Bonito!
ResponderEliminarLindo esse bailado de cores lúcidas...
ResponderEliminarBeijo.
Tão belo, meu amigo! Um rio de sal e sede na lucidez de palavras poéticas...
ResponderEliminarUm beijo.
és o meu rio
ResponderEliminaronde o Poeta mata a sua sede
e onde consegue um bailado com as cores rubras da paixão
belo, muito belo
boa semana com muita inspiração
beijo
:)
É mesmo um bailado, belamente coreografado por palavras que apenas te pertencem a ti!
ResponderEliminarBjo, amigo :)
«ergo-te pela cintura/ és o meu rio»... Tão belo e há-de ser tão bom sermos o rio de alguém. :) Bj
ResponderEliminaruma aguarela, quando chove na folha de um poeta
ResponderEliminarMuito, muito belo este poema.
ResponderEliminarO rio e o bailado de um amor lúcido.
Bjs
Ailime