Em cardume
nos olhos dos peixes
lá estavam os pescadores
Na véspera de relâmpagos
e outros afetos
dulcíssimos corações
clareavam as noites
e nós só podíamos fazer
o que fizemos
sentámos à mesa
os ausentes
levitámos em voz alta
o sussurro das marés
recolhemos estrelas
no chão das águas
celebrámos a cadeira vazia
eufrázio filipe
Tão sensível e único, parabéns!
ResponderEliminarBoas festas! Meu carinho, lu.
ResponderEliminarEm metáforas de dorso ondulante como verdadeiras ondas do mar se deixam prender os homens, em cardume... E a cadeira dos ausentes, enfim, menos deserta.
Bj.
Lídia
Quantos cadeiras vazia já foram celebradas, e quantas mais serão.
ResponderEliminarMuito bonito o seu poema.
Fica um beijo.
São elas, as cadeiras vazias, que colorem as "estrelas
ResponderEliminarno chão das águas".
Lindo final de semana, sorrisos e estrelas,
Helena
Há ausências tão presentes...
ResponderEliminarMas os ausentes estão presentes...no sussurro das marés e nas histórias da noite....
ResponderEliminarObrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
A vida também se constrói com a celebração de ausências e cardumes de estrelas...
ResponderEliminar~~~
ResponderEliminarTempo certo
para os dulcíssimos corações
sentarem à mesa os saudosos ausentes.
Esta sentida celebração ficou belíssima!
~~~ Beijo, Poeta amigo. ~~~
~ ~ ~ ~ ~ ~
~Ps~
Lembro a algumas leitoras que plágio é crime
e que o que aqui escrevo fica publicado.
Bonitas palavras,gostei do que li,escreveste com sentimento,o sentimento faz falta em nossa vida!! Tudo de bom,eu desejo para ti,fica bem!! http://cenasemaiscenas29.blogspot.pt
ResponderEliminarCelebrar as ausências...
ResponderEliminarTão belo!
Beijo
Há quem mantenha uma cadeira e o prato na mesa, mesmo após a partido de alguém muito querido. É a forma física de materializar o afeto.
ResponderEliminarUm belíssimo poema, Mar.
Bjo :)
Todos nós o fazemos no interior da maré, recolher estrelas dos que nos deixaram a cadeira vazia. Assim falamos e memoriamos os nossos.
ResponderEliminarAbç
há ausências assim, tão densas que levitam...
ResponderEliminarabraço fraterno, meu caro Poeta
O Belo lê-se, sente-se e saboreia-se.
Assim é a sua poesia!
Bji!
essas ausências que tardam
ResponderEliminare com elas entardecemos ...
bom Natal Eufrázio
Uma cadeira vazia. Uma ausência que é presença celebrada. Um cardume de homens no olhar dos peixes... Fantástico, o poema, meu amigo.
ResponderEliminarUm beijo.
Muitas vezes existe uma cadeira vazia mas que esperamos que venha a ser preenchida
ResponderEliminarA cadeira e o vazio deixado pelos que partiram numa celebração que os evoca.
ResponderEliminarSublime poema.
Bjs
Ailime
ResponderEliminarsentar os ausentes nas cadeiras vazias...
isto comove...
acho que este é o melhor poema que já li teu, e olha que são muitos...
saudações poéticas
beijo
:)
Para si e para a sua família desejo um Natal de Luz! Abençoado e repleto de alegrias.
ResponderEliminarAG
Interessante...
ResponderEliminarTambém eu escrevi um poema
a uma cadeira próximo do mar
onde ninguém se sentava
E ela chorava!
E gostei de encontrar por aqui
um tema que foca o mesmo tema!
E me senti mais acompanhada,
Abraço, Mª. Luísa
A cadeira vazia abre o lugar para se retornar.
ResponderEliminarAbraço
SOL
Uma celebração com cheiro a maresia de uma alma cheia de poesia.
ResponderEliminarAbraço
E tanta coisa se pode fazer numa cadeira.
ResponderEliminarTão belos os sentires que flutuam...
ResponderEliminarCompreendo a cadeira vazia, existem
ausências tão presentes sempre.
Bjs.
Um negro diamante desce nos relâmpagos de dezembro.
ResponderEliminarE se a cadeira de sempre permanece intocada
cresce um fervor dentro
do peito.
Um brilho perfeito, Poeta.
Quando sentamos as ausências, nunca as cadeiras ficam vazias.
ResponderEliminarUm abraço fraterno poeta
Não há palavras.
ResponderEliminarBj
ResponderEliminarQuase que reconheço essa cadeira. No meu coração vou preenchê-la com estrelas recolhidas do chão das águas.
Abraço
Olinda