aceitei o desafio do meu neto para escrever uns textos como se fossem garatujas
Timóteo diz ao Oli que na cadela da vizinha ninguém toca.
Ele só queria que não estivesse isolada.
Certo - mas ele pode correr atrás dos coelhos que por aí andam a comer tudo na horta.
Avô - disseste que estávamos no paraíso .
Timóteo - os paraísos têm regras. Aqui todos somos livres como se estivéssemos numa prisão com as chaves no bolso.
O Oli deve respeitar o silêncio da cadela da vizinha.
Vou falar-lhe.
Amigo - continua a ladrar para as estrêlas.
És um bom tenor, mas para cantar em conjunto, tens de aprender
a ouvir os pássaros.
eufrázio filipe
8 comentários:
Está bem garatujado!
Beijinhos, MA. :)
Parece um sonho bom...
A imagem do neto com a avô já é linda, mas quando esse neto puxa o avô pelas mãos e diz: Vamos lá escrever garatujas, é simplesmente encantador.
Belíssimo.
um bom conselho
há coisas que não se devem(podem) mudar
bom fim de semana
:)
Temos que aprender a ouvir para que ser ouvido depois....
Quem sabe se um dia o Oli não consegue a cadela da vizinha o acompanhe numa serenata às estrelas?
Gostei muito...
Beijos e abraços
Marta
Este Avô para garatujar é um ÁS...Não há dia que não garatuje e não nos faça sorrir.
Por vezes também sinto que vivo numa prisão com a chave no bolso. Tenho tanto medo de a perder...
Saber ouvir o cantar dos pássaros e respeitar o silêncio de quem quer ficar calado, é uma regra que o Oli vai ter de aprender e nunca esquecer.
Um beijinho para todos.
Janita
(acho que isto
podia dar um livro
- se der
levo o Diogo)
E que melhor coro para acompanhar o Oli do que o canto dos pássaros.
Um abraço fraterno
Bem lembrado! esta dos coelhos. Roem na horta e na gente.
O melhor é tirar-lhes o tacho, perdão, pô-los no tacho.
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