ESTÁTUA NO EXÍLIO
Sereníssima
oriunda dos melhores gestos
aos meus olhos
supera o criador
traz na voz
uma feira de barro
inscreve nas linhas
da palma das mãos
contornos de luz
Musa purificada de palavras
estátua no exílio
celebra o efémero
no mais íntimo dos espelhos
Eufrázio Filipe
Bom poema, em estilo neo-clássico. Um abraço daqui do sul do Brasil.
ResponderEliminarUm belo Poema á harmonia e perfeição que se esgota no exílio do tempo.
ResponderEliminarGostei.
Abraço
SOL
Elegante poema.
ResponderEliminarGostei muito.
Deixaste que a a tua poesia, de tão bela, te superasse, poeta.
ResponderEliminarAbraço fraterno
Lindo, o poema!
ResponderEliminarBeijinhos, MA! :)
O espelho traz sempre o reflexo do efémero :)
ResponderEliminarMuito bonito.
Gostei.
ResponderEliminarUm abraço
ResponderEliminarSem dúvida. O efémero que aqui merece destaque porque belo, aos olhos do poeta...também.
Enquanto a efemeridade durar.
Lídia
Muito belo.
ResponderEliminarVirei mais vezes. ;)
Agitado e perene:)
ResponderEliminarUma beleza que certamente não será efémera.
ResponderEliminarbjs
E que bela estátua; linda de encantar...
ResponderEliminarEstátua exilada dentro das paredes do país.
ResponderEliminarAbraço,
mário
~
ResponderEliminar~ ~ Que a musa de beleza escultural regresse do exílio e celebre o efémero em apoteose.
~ ~ ~ ~
"Musa purificada de palavras
ResponderEliminarestátua no exílio"
é o que acontece às musas puras ou purificadas - ficam estátuas de sal...
um poema depurado e belíssimo! que te engrandece...
abraço fraterno, Poeta
O poema e a pintura interpenetram-se na perfeição.
ResponderEliminarBeijinho, Eufrázio.
espelho em reflexo
ResponderEliminarou tão somente
o reflexo no espelho
da musa de encantar
:)
ResponderEliminarSimplesmente fantástico.
Adorei
Bom fim de semana
Bjgrande do lago
ResponderEliminarQue mistérios encerra esta estátua, transcendendo o próprio criador, mistura de barro e luz? Talvez represente o que há de mais puro existe em nós, com ligações à terra e laivos da voz da liberdade. Mas, no exílio...Que pena!
Abraço, caro poeta.
Olinda
Um poema belíssimo! e que bela musa!
ResponderEliminarAh...maravilha de palavras certas, como se usadas pela primeira vez...
ResponderEliminarBeijo meu
É da efemeridade do barro que se levantam estátuas na beleza da poesia. Todos os dias alimenta o belo que vive em nós.
ResponderEliminara menina dos seus olhos
ResponderEliminarAgradeço visita e comentário na minha publicação.
ResponderEliminarNão sei ser sucinta. Por vezes, é virtude, outras, nem tanto.
Olhei melhor a imagem da mulher e "casei-a" com as palavras. Acho que vai ser "amor para sempre", porque é talento.
Boa semana!
E são assim as musas: transcendem para lá do tempo e chegam ao tempo do poeta, serenas, perfeitas.
ResponderEliminarSempre obras de arte, os teus poemas, Mar.
Bjo :)
'[...] ou a obra de arte mais linda que eu já vi'
ResponderEliminar... quase roubei... :))
gostei tanto.
beijo.