quarta-feira, 9 de julho de 2014

FOLHEANDO AS MARGENS







Por sobre a terra de ninguém
há rios descalços
em movimento
que se juntam e arribam
vagarosos
a fazer caminho
folheando as margens

até as pedras virem à tona
e o mar dulcíssimo
ser água de beber


 

25 comentários:

Maria Eu disse...

Doce.

Beijinhos Marianos, MA! :)

Rogério G.V. Pereira disse...

Vou nessa,
poeta
Os rios, mesmo descalços, é que traçam o caminho

e, indo lá ter
o mar será aquilo que eu quiser

Janita disse...

Que bom seria se a água do mar pudesse ficar doce quando necessitamos sentir o sabor de um néctar dulcíssimo, que nos elevasse a uma outra dimensão.
Gostei muito de folhear as margens desse seu rio.

Não é poeta quem quer, mas quem transporta as emoções e as deixa gravadas no coração de quem as
lê.

Um grato abraço

MDRoque disse...

Gostei muito de ler o seu mar. Levou-me na onda e sonhei.
Abraço. D

http://acontarvindodoceu.blogspot.pt

Majo disse...

~
~ ~ Águas que percorrem terra de ninguém...

~ ~ Um mar dulcíssimo para matar a sede...

~ ~ ~ ~ Lirismo encantador, Poeta! ~ ~ ~ ~

Vanessa M. disse...

Belíssimo poema!

Obrigada por sua agradável visita em meu blog. :)
Um grande abraço

allmylife disse...

Sweet, água para beber e saciar...e matar a sede!

trepadeira disse...

"Até as pedras virem à tona" e serem armas de arremesso.

Abraço,

mário

jrd disse...

É quando o teu rio chega ao mar que ele fica arável.

Abraço Amigo

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

o desassossego do rio e do mar....

:)

Graça Pires disse...

Água de beber. As margens da sede...
Beijo.

Odete Ferreira disse...

Os rios fazem sempre caminho, mesmo aqueles em que o Homem resolveu domesticar as margens. Ainda bem que há por aí rios selvagens, nos quais as pedras brilham apetecendo beijá-los...
Eu tenho um rio...
Bjo, Mar :)

Lídia Borges disse...


Falta sal, talvez!

Um beijo

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Quando será que esse rio galgará as margens.

Um beijinho
Sonhadora

Existe Sempre Um Lugar disse...

Boa noite,
Os rios de ninguém, abraçam e dão de beber ás margens, no seu mar arável escolhe o seu caminho da liberdade.
Fique bem
AG

http://momentosagomes-ag.blogspot.pt/

Helena disse...

O mar! Sempre ele a nos mostrar a força da natureza e a delicadeza das almas que mergulham em suas águas para retirar de conchas ao fundo depositadas os mais belos versos de encantar o olhar e enternecer o coração. Um belo recanto tens aqui! Poemas e imagens que nos fazem também sonhar...
Ficam sorrisos e estrelas, com meu carinho,
Helena

marlene edir severino disse...

Pisei
as pedras desse rio.

Lindíssimo!

Beijo, poeta!

Fá menor disse...

E o mar é doce.

Bjs

Manuel Veiga disse...

a folhear as margens se funda a "terra sem amos".

passo a passo - até as "pedras virem à tona"...

abraço, meu irmão.

Ailime disse...

Belíssimo poema!
Ainda tantos rios descalços sem a doçura das aguas!
Bj
Ailime

Laura Santos disse...

Nada como um rio para desbravar afolhagem da terra. As pedras que se danem e o marque o aceite docemente.
Sabia que encontraria depois da minha paragem um rio à minha espera ;-)
Belo como sempre.
xx

vida entre margens disse...

Que dizer, quando a poesia é água que nos sacia a sede???

Belo, muito belo....

Abraço!

Palavras soltas disse...

A união faz a força...

Lindo!

Ana Tapadas disse...

Muito belo.
O verso que também é título tem uma mestria invulgar.

bjs

Isa Lisboa disse...

As águas mudam...! :)