terça-feira, 20 de maio de 2014

PRESOS A UM SOPRO DE VENTO (2)







Trazias desgrenhado
um aroma silvestre

quase divina
a fingir de pássaro
dardejaste na escarpa
uma pátria em cada mão

Belíssimo
matutino o sol
nasceu mais cedo
muito antes de morrer
nos nossos lábios

e assim salvámos
por um instante
a eternidade

presos a um sopro de vento


 

29 comentários:

  1. Tudo tão fino
    delicado
    (sem ser frágil)
    que o melhor é nem tocar
    não vá o encanto
    acabar
    ou,
    sei lá,
    ser levado
    por esse mesmo
    sopro de vento

    ResponderEliminar
  2. A eternidade é relativa.
    Belíssimo poema.
    Boa semana. Bj

    ResponderEliminar
  3. e assim salvámos
    por um instante
    a eternidade

    presos a um sopro de vento


    Belissimo...

    ResponderEliminar
  4. Divina é a forma
    como consegue eternizar um sopro no poema. Belíssimo!

    Beijo

    ResponderEliminar

  5. Salvar a eternidade é, no mínimo, um acto de coragem.
    Que ela nunca se dispa de sentido.

    Um beijo

    ResponderEliminar
  6. O amor em breves momentos, mas eternizado em instantes...
    Uma possível leitura deste poema que me parece raiando o simbolismo.
    Bjo, Mar

    ResponderEliminar
  7. Já era muito bom conseguirmos salvar o presente e o futuro!
    Abraço

    ResponderEliminar
  8. Onde vivemos intensamente...
    Obrigada pela visita
    Beijos e abraços
    Marta

    ResponderEliminar
  9. Será sempre eterno, o momento, na lembrança...

    Beijinhos Marianos, MA! :)

    ResponderEliminar
  10. No final do dia, um beijo para a eternidade.

    ResponderEliminar
  11. Um sopro de vento do

    sentir (amor), nos permite

    voar nos instantes vividos,

    a infinitude dos dias

    numa breve eternidade...

    Belíssimo!!

    Bjs.

    ResponderEliminar
  12. Poeta

    As tuas palavras te eternizam.


    Um beijinho com carinho
    Sonhadora

    ResponderEliminar
  13. Mesmo que por um instante... estas paravras eternizam-me :)

    bjs

    ResponderEliminar
  14. O sopro do vento aprisionado em carícia é de um libertar maravilhoso.
    Cadinho RoCo

    ResponderEliminar
  15. A sua poesia salva qualquer momento.

    Belo!

    ResponderEliminar
  16. E assim salvaram a esperança que tinham na eternidade, com um beijo ensolarado. :)

    Kiss

    ResponderEliminar
  17. ~
    ~ ~ Um canto maravilhoso.

    ~ Momentos efémeros de plenitude que nos fazem sentir
    ~ integrados no infinito e na ordem cósmica.

    ResponderEliminar
  18. momentos que são eternos...
    de tão vibrantes e luminosos.

    que o sopro do vento erga sempre. eu teu voo... poético.

    belíssimo.

    forte abraço, Poeta

    ResponderEliminar
  19. Nestes sopros de vento o alento essencial. Com a justeza dos deuses.

    ResponderEliminar

  20. Um poema carregado de simbolismos que nos lança nos braços da eternidade.

    Belo!

    Abraço

    Olinda

    ResponderEliminar
  21. ...eu não diria presos mas soltos ao vento...
    Maravilhoso.

    Abraços

    ResponderEliminar
  22. Imagem a fazer justiça a um poema sublime.

    beijinho

    ResponderEliminar
  23. O vento. O voo das palavras e dos gestos no sopro do beijo...
    Belo, como sempre.
    Um beijo.

    ResponderEliminar
  24. Ficou-me um aroma silvestre que não quero deixar escapar.
    Bj.

    ResponderEliminar