Com a poeta LICÍNIA QUITÉRIO na Ericeira
Quando reivindico um sopro de música
para o teu andar de ancas vagaroso
sobre a nudez branca das dunas
é para despertar o sabor do vento
desfolhar os teus cabelos em partículas
Quando reivindico um futuro quase divino
para as aves marinhas que perfumam
as clareiras solares mais íntimas deste espaço
desejo apenas um porto seguro para o teu corpo
uma jangada efémera de cristal
Quando reivindico para ti um sonho verdadeiro
brotas do chão como um pomar de faúlhas
como se fôssemos uma lenda
em viagem sinuosa pelo tempo
És a pátria em alvorada que navego
e me desprende
o acesso intangível às brevíssimas papoilas
grão de areia esculpido com amor
na memória das palavras
Hoje nem preciso de palavras minhas
ResponderEliminarFico com a memória destas
Bendita musa que inspira versos destes.
ResponderEliminarxx
"Quando reivindico para ti um sonho verdadeiro
ResponderEliminarbrotas do chão como um pomar de faúlhas
como se fôssemos uma lenda
em viagem sinuosa pelo tempo"
Lindo... "como se fôssemos uma lenda"... palavras... tao belas palavras...
ResponderEliminarHoje perdi-me aqui, enredada no fogo destas palavras memoráveis.É que não se trata propriamente de metáforas, com as metáforas posso eu bem :)))(brincadeira).São declarações sentidas e apaixonadas, nascidas de uma inspiração divina ou semi-divina, com um 'andar de ancas vagoroso', 'uma lenda', 'a pátria em alvorada', pronta a ser habitada.
Mar Arável, os meus respeitos.
Abraço
Olinda
Que dizer? Belo, simplesmente. :)
ResponderEliminarO baú da memória passa sempre pelo coração e expressadas assim tomam a forma de desejos realizáveis,
ResponderEliminarLindo pensar do poeta.
A beleza de um sonho...dedilhado na poesia plena!!
ResponderEliminarAbraço!
A tua pátria não é um barco abandonado, navega na memória das palavras que desenhaste em cada praia.
ResponderEliminarGrande poema Amigo e Irmão.
Forte abraço
Olá amigo! Me perdi um pouco nas palavras poéticas que gostei de ler.
ResponderEliminarBeijos /Sorrisos
ResponderEliminar"Minha pátria é a Língua Portuguesa."
Bernardo Soares
Um beijo
Um belíssimo poema que ficará
ResponderEliminarna memória de quem o ler.
Um dos mais belos que
eu li na blogosfera.
Viajei com emoção través
das belas metáforas...
Poema magnifico,Eufrázio!
É de uma beleza rara!
ResponderEliminarBeijo
Quando reivindica a beleza das palavras, o poema acontece!
ResponderEliminarLindíssimo!
ResponderEliminarPerdi-me por aqui
bjs
Belíssimo! Tudo!
ResponderEliminarBeijo
Tão lindo...
ResponderEliminarBeijinho.
Excelente poesia....
ResponderEliminarCumprimentos
Tem arte, tem beleza, tem sentimento...
ResponderEliminarParabéns Poeta!
Abraço!
Muito, muito belo...!
ResponderEliminarParabéns, Eufrázio :)
Um beijo
E ficamos com sonhos e com palavras na memória...
ResponderEliminarObrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
Parabéns por este poema tão belo e sensível.
ResponderEliminarA Licínia faz tudo o que pode para divulgar os poetas. Também já estive na Ericeira.
Beijo.
Quaisquer palavras que eu escrevesse não seriam sequer ínfimos grãos de areia ante tamanha grandiosidade poética. Obrigada...
ResponderEliminarCheguei, li, reli e parto sem nada reivindicar. Como poderia?
Um beijo.
um grão de areia tão denso (e tão intenso) que explode, meteórico, iluminando o universo poético que te é tão caro - profusão de metáforas e vivências...
ResponderEliminarexcelente, meu caro Poeta
abraço fraterno
Lindo! E na memória das palavras a poesia se faz presente. Bj Alime
ResponderEliminarPoema magnifico!
ResponderEliminarBjs
Só te poderia ter lido em voz alta.
ResponderEliminarAbracinho,
:)
.
ResponderEliminar.
. re.clamar . é reaver .
.
. em estado puro . ou subtil .
.
.
Memorável este seu poema.
ResponderEliminarLi e reli . LINDO!
beijinho
Fê
Uma reivindicação lavrada na pele da palavra - com verdadeira mestria!
ResponderEliminarObrigada.
Grande abraço.
Poema belo:)
ResponderEliminarBom fim de semana!
grão de areia esculpido com amor - Receita para a felicidade!
ResponderEliminarUm poema encantador ! Bela, a tua musa !
ResponderEliminarBom fim de semana!
Poema maravilhoso que adorei. Amei demais o final. Um abraço com carinho
ResponderEliminarQue magnífico poema, Mar Arável!
ResponderEliminarPerdoar-me-ás a pouca originalidade do comentário mas eu não sou nenhuma perita em comentários... adjectivo, mais do que comento...
Deixo o meu abraço e uma vénia!
Algumas palavras são fundantes de inesperados mundos, e ficam, eternas na memória da poesia!
ResponderEliminarBelíssima companhia, a do (teu)poema e dos poetas numa terra azul, arável pelo mar. Pela memória nos (re)conhecemos!
ResponderEliminarAbç
A pátria em alvorada, em alvoroço, reivindica, desesperadamente um porto seguro.
ResponderEliminarOs corpos merecem-no, a musica exige, o sonho acontece.
Abraço.
Um poema bonito com o mar e o amor de fundo.
ResponderEliminarBoa noite. :))