Nada é absoluto
nem este sítio
onde dulcíssimos cães
lambem os céus
sonâmbulos pássaros
mentem nas árvores sem memória
nem os gestos
aparentemente inúteis
a viverem de olhos fixos
em bando
acordados à sombra dos relâmpagos
Nada é exacto
a não ser uma certa luz
vertebrada
que se consome
ao entrar pelas frinchas
da nossa escarpa
Gostei... absolutamente. :)
ResponderEliminarCreio que fala, da exactidão da nossa essência. Essa luz que nos ilumina e edifica.
ResponderEliminarGosto muito do que escreve. As palavras que aqui leio fazem-me pensar e reflectir sobre o sentido da vida.
Abraço!
Nao sei... acho que nem a luz é exata...
ResponderEliminarUma certa luz, talvez.
ResponderEliminarAinda assim deixa dúvidas.
Beijo
Faz-me pensar na efemeridade da vida
ResponderEliminarBonito!
bjs
E quanta Luz... quanta!
ResponderEliminarBom fim de semana.
Ainda bem que existe essa Luz que teima em espreitar, insinuando-se no nosso pensamento, na nossa Alma, conferindo-nos aquela essência que nos salva...
ResponderEliminarAbraço
Olinda
Não se consumirá!
ResponderEliminarÉ essa luz vertical e exacta que nos há-de iluminar sempre.
ResponderEliminarAbraço Poeta
Nada é absoluto a não ser, quiçá, o sentir da poesia.
ResponderEliminarAbsolutamente grandioso, parabéns.
"Nada é absoluto"
ResponderEliminarMas a tua palavra é absolutamente necessária!
Abraço!
inexacto é tudo o mais
ResponderEliminar
ResponderEliminarUma certa luz de incertezas feita.
beijo
A luz é um horizonte de esperança,gostei muito.
ResponderEliminarBeijo
"Nada é exacto". "Nada é absoluto".
ResponderEliminarPorque é demasiado frágil tudo o que nos pode purificar...
Belo poema, amigo.
Beijo.
Belo poema...Espectacular....
ResponderEliminarCumprimentos
Nada é exato,o sentir não
ResponderEliminarnecessita da matemática,que
permeia a lógica na
delimitação do real. Assim,
a poesia que aciona um
sentir,vai além,numa luz
que transcende...
Sinto essa luz aqui!
Nada é exato, tudo no mundo é só inexatidão, exceto pela tua poesia certeira, que nos toca fundo o âmago...
ResponderEliminarEu gosto da luz...Mas pode ser frágil e perder-se em nós...
ResponderEliminarGostei muito...
Obrigada pelas visitas
Beijos e abraços
Marta
ResponderEliminarPensava aqui sobre coisas tão dispensáveis, que permeiam esses dias: tudo tão acessório nesse insípido domingo...
E teu poema a compor. Definitivamente este instante.
Abraço, poeta!
Nada é absoluto e nada é exacto,não posso deixar de concordar com esta frase super verdadeira!! Quero desejar-te uma excelente semana,muitos beijinhos,fica com deus e até breve!! http://musiquinhasdajoaninha.blogspot.pt
ResponderEliminarNada está escrito - apenas a luz que nos incendeia...
ResponderEliminarabraço Poeta, meu irmão
Sublime.
ResponderEliminarAbraço
Imenso.Para se pensar.
ResponderEliminarBeijos.
Ter cuidado com os cães, acabar com a letargia dos pássaros, domar os bandos,e finalmente far-se-á luz.
ResponderEliminarA escarpa é forte, tem que ser forte.
Nada é exacto, absoluto e imutável, Mar!
ResponderEliminarSó a luz intensa do seu talento para iluminar as trevas do caminho que percorremos!
E, nada mais!
Beijinhos.
Não há verdades, absolutos ou exatidões...mesmo nas ciências.
ResponderEliminarDaí a beleza da vida.
Beijinhos
Cada dia que passa torna tudo
ResponderEliminarmenos certo. Reste-nos um pouco
de luz, nem que seja a nossa
luz.
Bj.
Irene Alves
a luz é exacta, na obscuridade é que inventamos imprecisões
ResponderEliminarLindo! Pelo menos que a luz não se extinga!
ResponderEliminarBj
Ailime
nada é exacto, acho que nem mesmo a luz...
ResponderEliminar:)
Nada é exato, por vezes até o toque da luz na alma parece impercetível. Já as palavras, tocam-nos.
ResponderEliminarabraço
cvb
Todos os gestos são inúteis
ResponderEliminarNada é exacto, nem a palavra que o designa
Um poema impressivo nas imagens e na forma como se diz (um quase non sense)
Abraço
.
ResponderEliminar.
. de uma dulc.íssima Luz . a in.exatidão das Suas palavras .
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. há muito que o leio . ainda que . sob a transparência de um silêncio in.quietante .
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. a justiça flui . assim .
.
. permita.me este abraço que Lhe deixo .
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