Publicado no "Para lá do azul"
Ver-te assim tão indecifrável
nos contornos e nas arestas
ancorada nas marés
em chama viva
a entrar pela casa vazia
sem desistires do silêncio
a resistir mesmo quando doem
os passos e as pontes
fez-me pedir ajuda
a um cântaro de água fresca
às pedras que cantam e tropeçam
nos pés das videiras
Foi assim que nos despimos
e vindimámos
para os barcos cumprirem
o seu efémero destino
As uvas morreram nas tuas mãos
mas o pão cresceu nas nossas bocas
Bom poema, Felipe.
ResponderEliminarUm abraço daqui do sul do Brasil.
Tenhas uma boa noite.
sem dúvida que o teu poemar é:
ResponderEliminaré único, Eufrázio.
Sinceramente estou sem palavras. Este poema é lindo!!! Obrigado por poder lê-lo. Beijinho e uma boa noite.
ResponderEliminarÉ um muito belo poema. Um dia destes poderei dizê-lo, Poeta.
ResponderEliminarBeijo.
Peculiar porque me parece nostálgico e feliz ao mesmo tempo.
ResponderEliminarBeijinho. :)
é sempre um prazer retornar a esta página, Eufrázio, e ler a sua poesia.
ResponderEliminarbem-haja, sempre.
fraterno abraço extensivo aos camaradas de quatro patas
Mel
Belo poema de amor! Muito diferente dos poemas que aqui costumo encontra! Muito bonito!
ResponderEliminarHoje não abundam as palavras necessárias, são raros os versos de esperança e muito pouco os poemas que terminam saciados...
ResponderEliminarFoi tudo isso que aqui li
Graças a ti
A imagem e o poema formam um quadro de arte Mais!
ResponderEliminarAbrçs.
Do pão do vinho e do amor.
ResponderEliminarA essência da vida.
ResponderEliminarGostei muito.
um poema de amor, escrito de uma forma muito peculiar, a que já nos habituou o seu autor.
ResponderEliminarmais um belo momento de poesia.
um ebijo
ResponderEliminar"Para lá o azul" Perfeito!
Um beijo
ResponderEliminarQuando um poema lavra terra e mar, saio de alma plena.
Obrigada!
Pão e vinho a emoldurar um belo poema...
ResponderEliminarBom fds
Todo o tempo é tempo de vindimas...
ResponderEliminarcorpos vindimados e bocas saciadas.
ResponderEliminarplenitude do amor...
abraço, meu caro Poeta
Um amor lavrado nos corpos, cavado nas almas... E é tão belo!
ResponderEliminarUm beijo, Eufrázio. Bom fim de semana :)
Belo e intenso, como sempre.
ResponderEliminarBjinhos
Lindo poema que me deixa sem palavras,
ResponderEliminargostei muito
Bom fim de semana Eufrázio
Beijinhos
Poeta
ResponderEliminarComo sempre súblime e sem palavras para comentar o que apenas se deve sentir.
Um beijinho
Sonhadora
Lembrei-me de Lorca:
ResponderEliminar"cabia-me todo o campo, na boca"...
Belíssima, a sua poesia!
Um abraço...
... e a Poesia também ! Belíssimo !
ResponderEliminarBelo poema!
ResponderEliminarHá vidas que vieram ao mundo para saciarem desejos...como um cântaro de água fresca!
Um beijo e boa semana.
Como diz a Rosa Maria sente-se e
ResponderEliminaré difícil comentar, mas gostei muito.
Bj.
Irene Alves
é bonito
ResponderEliminarum abraço
Além da beleza estilística do poema, gosto dos tempos e interrogações que ele nos levanta...
ResponderEliminarUm magnífico poema, com um final excelente.
ResponderEliminarUm abraço, caro amigo.
Onde há pão e água fresca,
ResponderEliminarnão há fome nem sede.
Muito belo!
Beijo
Sónia
Saudades de o ler. É um prazer mergulhar nestas palavras vestidas de emoção.
ResponderEliminarUm abraço
ResponderEliminarGostei bastante.
Beijo e bom fim de semana.
ResponderEliminarOlá, Mar Arável
então, vou levar este poema. :)
Muito obrigada.
Olinda