quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

A VOZ ME DOEU


 
 
 
Eu sei que tudo se move
 
até a sombra
em pleno voo
 
mas quando me sentei
na escarpa
para assistir a um concerto de pássaros
 
e os vi tão debruçados
 
só de os ver
 
a voz me doeu
 
 


35 comentários:

  1. Não sei que dizer! Adoro a tua poesia. Um quadro magnífico que aqui nos aparece. Quase visualizei a escarpa... Os pássaros. Maravilhoso. Beijinho. Boa noite.

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  2. 'Cantarei até que a voz me doa' neste desconcerto que é o mundo e daqui do alto da minha escarpa vos observo,
    senhores....

    :)

    Olinda

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  3. "a voz me doeu"

    assim é, tantas vezes. assim é.

    gostei de o ler, estimado Eufrázio.

    fraterno abraço.
    Mel

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  4. E nada mais belo que um concerto de pássaros neste poema.

    Bjs

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  5. "Sofria de amor, sentindo a dor."
    Caro amigo, essa é a voz da sua alma.
    Talvez os pássaros um dia regressem,com novas sinfonias, com um canto lírico de bem lhe querer.
    E o afastem do silêncio ou do ruído da escarpa.
    A imagem é uma perdição.

    Miguel

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  6. A sua poesia é maravilhosa.

    Beijinho.

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  7. Há que continuar a voar, mesmo quando a voz dos pássaros nos dói.

    Abraço

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  8. Um punhado de versos que quase dói de tão belo...

    Deixo-lhe um beijo

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  9. A atracção pelo abismo
    não faz sentido
    enquanto não se calarem os pássaros

    De te ler
    também a voz me doeu

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  10. Como a lira de Orfeu, este canto de encantos.

    Um beijo

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  11. Que belíssima imagem! A estátua tem algo de extremamente enternecedor. A paisagem outonal é um pouco deprimente, apesar dos poetas a elegerem, pelos seus tons dourados. Este local, na Primavera, deve ter um outro olhar.

    Quando algo nos toca profundamente, mesmo estando em silêncio, a voz nos pode doer, como se fosse tocada por um ferro em brasa.
    Eu já senti o mesmo!
    Um beijo.

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  12. Belo poema. Representa bem a sensibilidade do poeta: a dor que o belo provoca naquele que sabe ver e sentir. Abraços.

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  13. Precisamos de voar como os pássaros
    e de não deixar de cantar...
    Mesmo que digamos o que muitos
    não querem ouvir...
    Bjs.
    Irene Alves

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  14. pequenos nada. que são tudo - fugazes e belos...

    abraço, Poeta

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  15. Tenho sempre saudades da tua poesia e volto sempre que posso e porque há tantos pássaros debruçados na escarpa também sinto a tua dor, que este poema sublinhou.

    Beijos
    Branca

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  16. não sei se foi a voz que doeu.

    se foi o olhar que se inundou.

    um belo momento de poesia.

    um bom final de semana.

    um beijo

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  17. da imagem às palavras
    a entrelinha da ternura imensa!

    belissimo, Eufrázio!
    beijo.

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  18. Lindas palavras.
    Um grande bj e bom final de semana

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  19. Metáfora aqui

    Metáfora no 'quem és?'

    Pensamos e sinalizamos através delas...

    Beijo

    Laura

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  20. Mar Arável,
    Um poema muito bonito.

    É interessante verificar que se aproxima da poesia oriental.

    A escultura é lindíssima. Qual é o local onde se encontra e quem é?
    Se calhar vou ficar surpreendida com a resposta.
    Beijinho.:)

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  21. Belíssimo poema!Adorei. Beijinhos e bom domingo. Ailime

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  22. Donde se conclui que, muitas vezes, saber não diminui o espanto, a dor, o sobressalto...

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  23. A voz doeu na incapacidade de relatar o aconchego da alma.

    Abraço

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  24. Concerto de pássaros...
    Provavelmente seria em homenagem ao sol, dizem que os pássaros sempre cantam a mais bela canção na hora do sol!Tanta beleza pode ler-se nas mínimas notas do cantar.
    E gostei de ver por aqui uma das estátuas da minha cidade!Descobrir as estátuas que povoam a cidade do Porto em ruas, praças, jardins...É um exercicio fascinante!
    E perdoe a ousadia,mas vou acrescentar que esta estátua é do Mestre Francisco Simões, chama-se,"Amor de Perdição" e fica no Largo da antiga Cadeia da Relação onde atualmente está instalado o Centro Português de Fotografia.

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  25. Poeta

    Por vezes a voz dói de tanto silêncio e foi em silêncio que senti este poema.

    Um beijinho
    Sonhadora

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  26. Tenho sempre saudades da tua poesia e volto sempre que posso e porque há tantos pássaros debruçados na escarpa também sinto a tua dor, que este poema sublinhou.

    Beijos
    Branca

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  27. O canto dos pássaros anoiteceu os pensamentos e aqueceu a alma daqueles que assistiam hipnotizados ao som emanado.

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