Num lento amanhecer
acendi um fósforo
para alumiar o tempo
nas pedras altas
Regressado à escarpa
comecei a escrever
na cal das paredes
e logo deram à costa
uivos de vento
silvos de barcos
palavras em carne viva
trabalhadas à mão
pássaros mais leves
que a neve derramada
Quando regressei à escarpa
exaustos
uivos silvos palavras
poisavam desgrenhados
nos braços floridos do medronheiro
ResponderEliminarPorque o tempo de florir cumpre-se sempre no tempo certo, alheio a presságios e predestinações.
Um beijo
Do poema como desabafo. Do poema como só tu sabes.
ResponderEliminarAbraço
Excelente.
ResponderEliminarUm abraço
Mas o medronheiro nesta altura está lindo, cheio de pequenas campânulas brancas e com medronhos amarelos e vermelhos, doces. E isso talvez compense.
ResponderEliminarBelo!
ResponderEliminar... na inquietação, o conforto de um abraço...
um sorriso :)
mariam
Sempre um prazer ler os teus versos, de uma grande beleza metafórica.
ResponderEliminarBeijos
Branca
Abundante...! Um dos mais intensos da página. Abraço
ResponderEliminarSempre se encontra abrigo.
ResponderEliminarbj
Palavras que gritam sentimentos e semeiam emoções.
ResponderEliminarNão vais levar a mal! Sabes que sei ver quando as palavras se arranjam e se põem em palco para representar a poesia! Abrir o mar arável, é abrir um pano!... Mas fizeste-me lembrar a aguardente de medronho!
ResponderEliminarUm abraço e um gulo
Genial e belo.
ResponderEliminarUm beijo.
Estamos a poucos Dias do Natal
ResponderEliminaragradeço seu carinho no decorrer de mais um ano ,
que esta chegando ao Fim.
Só tenho que agradecer a Deus por sua amizade,
agradecer acima de tudo Deus por ter preservado
minha vida por mais um ano.
Em meio a tantos obstáculos passando
por cada um deles movida pela fé e esperança de Dias melhores.
E para encerrar o Ano com chave de ouro coloquei
mais um livro em sorteio no meu blog.
Para participar basta ser seguidor colocar o selinho de participação que esta na postagem do meu blog
manter seu blog atualizado pelo menos 8 dias no Dia do sorteio.
Conto com sua participação.
Uma abençoado final de semana beijos no coração,Evanir..
PATA NEGRA
ResponderEliminarMeu caro Rei dos Leitões
ergo a minha taça
ao teu humor
Abraço amigo
Metaforicamente a sua poesia
ResponderEliminardiz muito. É preciso lê-la
silenciosamente e senti-la.
Bj.
Irene Alves
Outro poeta
ResponderEliminarTe falou em predestinações
Não saias da escarpa
E verás
Um barco
Sem mastro,
sem ré, sem proa,
sem leme, sem casco
Só vela
E um sorriso
e um punho erguido
dentro dela
Não saias da escarpa
Num lento amanhecer
ResponderEliminaracende-se um fósforo
para alumiar o tempo
e o beijo dos amantes...
Um abraço, Filipe
Maria Jose Batista
as palavras ganham asas
ResponderEliminare
podem aparecer nos braços do medronheiro
que entonte os corpos e até a alma
;)
Belíssima passagem de sonho! Palavras aqui enterram-se no mais profundo de nós.
ResponderEliminarGosto disso.
Abraço!
Vi
www.bardodataverna.blogspot.com
facebook.com/vicentrix
Vivá boa poesia!
ResponderEliminarAs palavras em carne viva, inscritas na cal, eternizando emoções e poesias.
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