Poema que me apeteceu reeditar
Não sei quem és
mas pelos gestos vieste por bem
rasgar o vento com as mãos
a neve dos meus cabelos
e eu cansado de florestas apócrifas
das palavras em bando
comecei a plantar árvores
vi os pássaros regressarem
em acordes
a luz das noites que não dormem
Na partilha de horizontes
o amor é revolucionário
voa nos mastros mais altos
garatuja búzios de sons
intervem por causas
muito para lá das utopias
e se levanta resiste
ao pôr do sol
mesmo que os barcos entristecidos
estilhacem
nos espelhos da água
algumas pedras com vida por dentro
Registo por um instante
o ar que nos move
pinto com a boca
uma flor vermelha
nas paredes do cais
Há poemas em que não se deve tocar
ResponderEliminarpara não quebrar o encanto
Que é tanto...
Como se nota, foi uma belíssima ideia. É um poema que merece ser repetido. Relido. É um poema "com vida por dentro". Cheio de esperança (imperativa nos dias que correm).
ResponderEliminarUm abraço grato por mais esta preciosa partilha.
Belo!
ResponderEliminare fez muito bem reeditar....
ResponderEliminarhá poemas que devem ser lidos e relidos.
belíssimo!
um beij
Bonito poema. O amor partilha sempre horizontes...
ResponderEliminarAbraço
Uma flor vermelha por toda a parte trazendo o amor da revolução.
ResponderEliminarUm abraço,
mário
Nada pode ser mais poético que um poema feito de pétalas vermelhas.
ResponderEliminarEsse poema é lindíssimo!
Abraços da Rúbida Rosa.
Uma reedição que, para mim, faz todo o sentido.
ResponderEliminarMaravilhoso!
Abraço
E ainda bem que reeditou. Muito bonito!
ResponderEliminarBjs
Uma atmosfera bebível. Brinde a uma flor vermelha no cais de todas as partidas.
ResponderEliminarUm ontem nas margens do futuro.
Lídia
E que bom foi reeditar. Lindo de morrer e ressuscitar de novo.
ResponderEliminarMaria luísa
lindo
ResponderEliminarJinhos
Paula
Tal como a verdade, o amor também faz revoluções...
ResponderEliminarOra ainda bem que te apeteceu reeditar!
ResponderEliminarUm abraço grato pelo momento.
Apanhei do bom poema que o amor é sempre revolucionário...
ResponderEliminarUm abraço de apanhado e de cais
Um beijo revoluciona o mundo,
ResponderEliminarmuda a cor do mar as paredes do cais.
Reeditar uma floresta inteira com novas árvores. Planto-as contigo.
um beijo meu
Uau!
ResponderEliminarAchei um tesouro :)
A beleza mais profunda da vida está na partilha de horizontes.
ResponderEliminarAmor com objectivos sociais partilhados é como se ganhasse asas...
Beijos
Belíssimo!
ResponderEliminarAo cais se chega, do cais se parte e nele há sempre um beijo como uma flor vermelha.
Abraço
Um poema necessário e o urgente, como o amor...
ResponderEliminarUm abraço
E reedita-se
ResponderEliminartambém
o voo
Abraço!
...e que a mim me soube bem reler!
ResponderEliminarMar Arável,
ResponderEliminarMuito bonito este hino ao amor. :)
Parabéns!
Um belissimo poema, que realmente merece ser relembrado.
ResponderEliminarBeijito.
Lindo!
ResponderEliminarÉ a regeneração do amor!
há que "inventar o amor" o gritá-lo nos muros da cidade...
ResponderEliminarbela homenagem (deliberada?) a Daniel Filipe e à sua "Invenção do Amor".
belíssimo
abraço, meu Caro Poeta.
Mais uma tentativa, mais uma esperança.
ResponderEliminarNas vermelhas paredes de um cais,
a onde atraca mais um barco, perdido, na procura de mais e mais.
Que a luz do sol ilumine o seu poema de esperança.
Na flor vermelha o amor se renova.
ResponderEliminarBelíssimo.
Beijos.
a cada (re)leitura há sempre outra descoberta em cada um dos teus poemas, Mar, milhentas vezes que os reedites, serão sempre novos.
ResponderEliminareste poema é-me particularmente belo.
um beijo, Eufrázio.
Uma reedição que apetece... pela sensibilidade, pelas imagens e pela muita ternura!
ResponderEliminarUm abraço,
É muito bom ler e reler este e os seus outros poemas...
ResponderEliminare, se houver poesia no "ar que nos move" a vida é mais leve...
beijinhos :)
mariam
O amor precisa de ser sempre reeditado...
ResponderEliminarbeijo e boa semana.
Graça
É difícil medir a profundidade do poema. Magnífico!
ResponderEliminarQuando os pássaros regressam, eles que gerem a beleza da simplicidade, podemos acreditar que no ar se pintam aromas inebriantes...
ResponderEliminarabraço
cvb