Nas margens do rio
onde habito
respiram pautas desertos
retratos íntimos de flores
a preto e branco
repousam mãos famintas
Nas margens deste rio
quando a noite amanhecida
não dorme
ouvem-se pêndulos vagares
cadenciados
agitam-se os dedos
o tempo ousado dos poetas
que não eu
artesão de metáforas
No fulgor das águas
desprendo-me
a profanar metáforas
para ver mais claro
o teu corpo antigo baloiçar
nas paredes da casa
Belo
ResponderEliminarNas margens respira-se Boa Poesia.
ResponderEliminarBjs
E que artesão de metáforas!!!
ResponderEliminarAbraço
Nas margens desse rio, nasce bela poesia...
ResponderEliminarBeijo
Sónia
"A profanar metáforas",lindo.
ResponderEliminarUm abraço,
mário
[assim as mãos do poetas,
ResponderEliminarque ainda que pela força do rio, deixam as suas linhas intactas,
de mãos nas margens.]
um imenso abraço,
Leonardo B.
As lembranças sempre etéreas.
ResponderEliminarBeijo
Nas margens onde nasce a inpiração que leio aqui.
ResponderEliminarBeijinho e uma flor
Belíssimo!
ResponderEliminarMais um belo poema.
ResponderEliminarNas margens de um rio que se
conhece.
Bj.
Irene
Destas margens onde habitas
ResponderEliminarbelíssima profanação
Abraço, poeta!
Um metafórico abraço para um poeta que faz mesmo poemas.
ResponderEliminarnas margens desse rio que habitas, é imensa a paixão que respiras.
ResponderEliminartão belo, Eufrázio.
O menino é mesmo atraído pela água... Que diria o Freud sobre isso? (Estou a brincar, claro) As palavras e os poemas do mar e das águas são sempre muito íntimos, muito profundos, muito belos.
ResponderEliminarquando a noite amanhece as metáforas respondem mais claramente...
ResponderEliminarSempre belo!
um abraço.
O Poema e a imagem completam-se :)
ResponderEliminarmetáforas esvoaçantes no corpo do poema. belíssimo...
ResponderEliminarabraço, meu caro Poeta.
Memórias íntimas. Reflexos interiores.
ResponderEliminarAbraço
Muito bonito
ResponderEliminarcom flores a preto e branco.
Beijinho! :)
...gostei deste "artesanato".
ResponderEliminarUm artesão da poesia e do sentimento.
ResponderEliminarbjs nossos
Límpido rio de metáforas a desaguar num belo mar de poesia.
ResponderEliminarAbraço.
desculpa ter voltado
ResponderEliminaré que a imagem que transpira deste poema é de uma beleza impressionante
num precisão de ler e reler
e apenas se pode sentir
entra direto no lado esquerdo do peito.
belissimo,
beijo.
Olhar o corpo do outro e soltar a imaginação... e os corpos!
ResponderEliminarMeu amigo,
ResponderEliminarEntre várias ausências e férias, já li este poema duas vezes e que dizer dele?
Curiosamente vejo que todos os comentadores sentiram o mesmo. Metáforas tão intensas e visões tão lindas, que nos entram na alma e aí ficam, sem que encontremos palavras para as comentar.
Bastam as imagens poéticas e tão profundas que nos deixas.
Beijos, sempre.
Branca
"No fulgor das águas
ResponderEliminardesprendo-me
a profanar metáforas
para ver mais claro
o teu corpo antigo a baloiçar
nas paredes da casa"
A metáfora é transparência, oposição à impercetíbilidade do mundo. Para ver claramente é preciso desaprender a visão e olhar com os olhas da nascença. Isto é privilégio só dos poetas... E das crianças.
Um beijo
Poeta
ResponderEliminarNão esqueceste a volúpia, a fragrância do desejo, entre fráguas e verdura...por entre a limpidez do murmúrio das águas.
Como sempre sublime.
um beijinho
Sonhadora
E só porque és artesão pode construir um poema como esse. Meu abraço.
ResponderEliminarÉ no fulgor das águas que nos desprendemos...
ResponderEliminarAbraço
'repousam mãos famintas', a metáfora que, neste conjunto, mais me acolheu.Leva-nos para espaços mentais que nos sugerem a míngua de tudo, especialmente míngua de amor... Logo, faz todo o sentido a profanação de metáforas, desatando de amarras...
ResponderEliminarExcelente, Mar Arável!
Bom fim de semana.
Abraço
Olinda
um artesão de palavras belas.
ResponderEliminarmuito belo!
um beij
Fabuloso!
ResponderEliminarQuem assim "brinca" com as metáforas merece um forte aplauso.
como de costume
ResponderEliminarexcelente poesia.
Obrigado pela partilha.
No fulgor de Junho
venho divulgar
um evento:
os vinhos.
Não sei se és bom apreciador,
mas indo até Palmela poderás provar o famoso moscatel.
Em Palmela
Junho arranca com o
Festival do Moscatel,
a ocupar o Largo de São João de sexta a domingo.
Mostra, prova e venda de Moscatel de Setúbal e Moscatel Roxo, inserida no programa Palmela - Cidade Europeia do Vinho 2012.
E como se não bastasse a doçura do próprio vinho,
serão conhecidas ligações do moscatel à doçaria,
ao chocolate, à gelataria
e haverá ainda oportunidade de pôr à prova a sua utilização em cocktails.
No programa, ainda um lançamento especial:
o dos Bombons de Moscatel de Setúbal.
Nesta iniciativa, que contará com a presença de todos os produtores da Península de Setúbal,
haverá também workshops,
provas comentadas por enólogos, exposições e animação musical.
O festival estreou-se em 2009 e volta agora numa organização conjunta da Câmara de Palmela,
a Associação da Rota de Vinhos da Península de Setúbal/ Costa Azul e a Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal.
O evento insere-se no programa de Palmela - Capital Europeia do Vinho 2012 e celebra também o centenário do Moscatel de Setúbal.
Um poeta é um artesão de metáforas - e tu és um excelente artesão!
ResponderEliminarum artesão de doces e belas palavras .belissimo!
ResponderEliminarFELIZ DOMINGO,CARLA GRANJA
http://paixoeseencantos.blogs.sapo.pt/
as metáforas antigas constroem-se como as paredes de uma casa
ResponderEliminare baloiçam
um abraço
A casa alicerçada no corpo. Bela composição.
ResponderEliminarCorrendo o risco de me repetir, mas porque me fatam as palavras para um comentário à altura deixo apenas uma palavra.
ResponderEliminarExcelente.
Um abraço
que poesia maravilhosa! me derreti...um beijo
ResponderEliminarBelíssimo.
ResponderEliminarbelissimo Poeta!
ResponderEliminarp.s surripiei a foto :( perdoa!
"Quando a noite amanhecia" Brilhante! Tão bonito!
ResponderEliminarAbraço.