Um vaso de barro
exibia estrelícias
a crescerem minguadas
na boca das sementes
desapercebido
do espaço exíguo
onde viviam
parecia incólome
no conforto do jardim
até as flores se desnudarem
das cores
estilhaçarem grilhetas
e sereníssimas
habitarem o chão
sem muros nem amos
Somos flores em potes de barro, sedentas de habitarmos o chão, "sem muros nem amos".
ResponderEliminarBeijinhos
"sem muros nem amos"... assim queremos que sejam os nossos dias. :)
ResponderEliminarRasgaram amarras e foram cor e brilhos de novos amanheceres.
ResponderEliminarGosto tanto!
Um beijo
O belo improvável é sempre tão mais belo que até a natureza abre passagem.
ResponderEliminarComo tudo deve ser,"sem muros nem amos".
ResponderEliminarUm abraço,
mário
Os muros, quaisquer que sejam, cerceiam sempre a liberdade...
ResponderEliminarSempre pertinente!
Abraço
Tão livre e tão serena, como deviam ser todas as mortes...
ResponderEliminarBeijo
Poder-se ia dizer que... "a liberdade está a passar por aqui..."!
ResponderEliminarNuas e livres.
ResponderEliminarTemos de romper os muros e escorraçar os amos!
ResponderEliminarAbraço
como tudo devia ser.
ResponderEliminarsem muros nem amos.
poema tão actual e tão bonito.
beijo
Sempre a liberdade...
ResponderEliminarQue as amarras impedem de viver.
Estrelícias em exíguo espaço, vaso, só podiam acabar mortas no chão.
ResponderEliminarA liberdade é essencial.
Beijo
Ná
"Sem muros, nem amos".
ResponderEliminarComo todos deverámos ser, como todos deveriamos estar...
Para desconforto de muros e amos, são as flores que habitam o chão.
ResponderEliminarUm beijinho
flores selvagens - puras e belas. livres...
ResponderEliminarabraço
Para que nada nos pareça incólome
ResponderEliminarno (des)conforto deste jardim (à beira mar plantado)
sejamos os cravos
que já empunhámos
As estrelícias perecem entre as amarras!
ResponderEliminarLiberdade?
Bj.
Só com a morte seremos totalmente livres.
ResponderEliminarLindo poema! Ainda estão por abrir as pétalas da liberdade!
ResponderEliminarBelo! liberdade serena...
ResponderEliminarabraço
cvb
Um tapete de flores... para nos amortecer as passadas. Isso é que era!
ResponderEliminarSem muros nem amos é o sonho de todas nós.
ResponderEliminarUm abraço
...pleno!
ResponderEliminarConcordo em absoluto: com muros e amos crescemos minguados. E aqui está a prova de que "estilhaçar" nem sempre significa destruir, bem pelo contrário.
ResponderEliminarGostei imenso.
Um abraço.
Lindas e raras, as flores que habitam, verdadeiramente o chão...fantástico poema.
ResponderEliminarE... as palavras soltam-se como pétalas que caem... sem muros nem amos onde
ResponderEliminar"
até... as flores se desnudarem
das cores
estilhaçarem grilhetas
e sereníssimas
habitarem o chão "
Maravilhoso poema
Sem muros, nem amos, nem grilhetas, assim se querem as pessoas e os amores.
ResponderEliminarBelo poema!
Bjs.
Um dia nos libertaremos do vaso de barro!
ResponderEliminarUma bela metáfora para a necessidade de nos libertarmos dos inúmeros grilhões que nos constrangem.
ResponderEliminarUm abraço.
As palavras servem de tempero à vontade de crescer e jorrar em liberdade.
ResponderEliminarAbraço
Bom fim de semana
Passei por aqui para ler um poema e li-o! Desta vez não vou partir o vaso de barro, vou-me entre muros, o meu amo chama-me.
ResponderEliminarUm abraço a caminho da cozinha
um vaso de barro
ResponderEliminarmetáfora de um desejo de estilhaço
porque crescer, é esbracejar
eu nunca saberia falar da liberdade assim deste seu jeito
um abraço
manuela
tranquilo, sereno e inspirador.
ResponderEliminarabraço.
Será esse o dia da mulher-estrelícia. Gostei tanto!
ResponderEliminarMuito bom! Ode à liberdade!
ResponderEliminarA liberdade é sempre uma flor que brota cheia de beleza!
ResponderEliminarNa liberdade do seu descanso...
ResponderEliminarBom fim de semana!