segunda-feira, 4 de outubro de 2010

100 ANOS DE REPÚBLICAS



No seu "reinado" o ditador Salazar chegou a tentar o regresso à monarquia, pelo que os festejos dos 100 anos de repúblicas acontecem no país de modos distintos - conforme o povo e os "barões assinalados".
Do grandioso baile da república na Fonte Luminosa a uma tourada não sei onde, tudo é possível nesta terra dos Lusíadas - até cerimónias e eventos dignos do 5 de outubro.
Por mim me confesso - alérgico a santos, reis, heróis, chefes e patrões.
Como não podemos mudar de povo - continuo a sonhar no dia em que se " levante do chão" .


24 comentários:

  1. Esperas que aconteça "o dia levantado e principal", como disse Saramago no final do livro. Esperamos.

    Abraço, Amigo.

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  2. Junto-me ao seu sonho!
    Até porque sonhar, ainda é uma constante da vida.

    beijinhos

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  3. E como eu comungo desse sonho, vou reproduzir este post no meu chão. Há que multiplicar o gesto de semear o sonho. Se o não fizermos, como esperar que o povo se levante?...

    O meu chão é chão nosso

    (Farei isso a meio da noite para permitir que digiram a minha homilia dominical...)

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  4. Levantemo-nos pois do chão, para levar, finalmente, a República ao trono.

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  5. A República nasceu há 100 anos, mas esteve em estado de coma induzido durante 48, com algumas recaídas a posteriori, até hoje!

    Saramago 'sonhou' e... escreveu "Levantado do Chão" a pensar no Alentejo e disse: "... no fundo, levantam-se os homens do chão, levantam-se as searas, é no chão que semeamos, é no chão que nascem árvores e até do chão se pode levantar um livro." (...)

    É ao chão que se devem atirar cultivadores de repúblicas de bananas e enterrá-los para estrumar futura sementeira, que teimam não termos 'clima' adequado para ela!...

    Um abraço
    César

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  6. Quase só falta sermos produtores de bananas.
    Abraço

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  7. 100 anos de Repúblicas, assim mesmo, no plural, para "separar o trigo do joio". Porque há realmente Repúblicas "em estado de coma induzido"...

    Ainda por cima, uma tourada :(

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  8. que os poemas nos sirvam então de grua :) um beijinho, eufrázio*

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  9. "Como não podemos mudar de povo - continuo a sonhar no dia em que se " levante do chão"."

    Infelizmente este povo parece mais inclinado à vinda dum qualquer D. Sebastião...

    Abraço

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  10. Sobretudo,sobretudo espero que essa alergia seja cada vez mais contagiosa.
    Um abraço,
    mário

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  11. Subscrevo.
    Magnífico olhar sobre esta vil, apagada tristeza, manipulada com impostos e circo.
    Abraço
    Luís

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  12. As memórias não se podem apagar, elas existem. São parte do que fomos e do que poderemos vir a ser.

    Compreendo o desencanto...também ando por essas marés de desencanto e de enganos vãos!
    No entanto, a alma de ser português está lá bem no fundo, nos mares nunca dantes navegados...
    e num cumpra-se o futuro!

    Entendo bem essa alergia que nem com zirtec se debela.
    Bom feriado!:)

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  13. Sim, tudo é possível: até 'levantar(-mo-nos) do chão'. Por isso, contra o inútil, marchar, marchar!

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  14. Essa tua alergia quase te torna incompatível com a fragilidade humana...

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  15. Que se levante, pois!!

    No cais, apodrecem as naus e as caravelas.

    Um abraço

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  16. Só um beijinho...
    Estou com limitaçoes de net...
    E, lá por casa há mais informação
    .))

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  17. No fim, no fim só tivemos cinquenta anos de liberdade...pois a ditadura não é republicana.

    Esperemos , então, que consigamos levantar a cabeça e erguer um regime verdadeiramente democrático!

    Bom feriado.

    PS_ Será possível eliminar as letras de verificação. Desde já, agradecida pelo favor!

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  18. Com certeza: mais do que celebrar o nominalismo, ergue-se o imperativo de um quotidiano que consagre e concretize os ideais.

    Um abraço!

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  19. O conhecimento da História do Sec.XX é tão fraquinho por variadíssimas razões: desinteresse talvez a menos tolerada.

    Depois, quem se interessa pela manipulação do valor de certos acontecimentos se pouca gente haverá disponível para sobre eles falar, discutir.

    Há um apagamento e desinteresse preocupantes.

    Um abraço

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  20. Pois o sonho! Mas cada vez parece mais dificil levantar-se. Vamos então sonhando.

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