FORMOSA DUNA
Exausta
a formosa duna
movia o corpo para o mar
quando em desassossego
se libertou do vento
num grão de areia
rasgaram-se portas e janelas
mas a duna permaneceu vertebrada
talvez porque vagarosos
desertos sibilinos
ainda habitam os quadros nas paredes
exalam perfumes insofridos
por toda a casa
Há dunas que não resistem às marés vivas. Mesmo as vertebradas. Mas resistir é preciso!
ResponderEliminarUm deserto cheio de mistérios... sons e tons.
ResponderEliminarUm abraço
Chris
Quando na duna assentam as palavras e a poesia.
ResponderEliminargosto desse movimento do corpo paa o mar
ResponderEliminarBonitas as memórias. Lindo o poema. Beijos.
ResponderEliminarEncantador, como a poeira que leva a areia cem cegar... Bom ano cheio de versos verdejantes!
ResponderEliminarLacrima D'Oro
apesar de tudo, a duna corpo resistente. bom ano, inspirador e pleno de paz.
ResponderEliminarabraço.
Há dunas bem mais vertebradas do que aqueles que teimam em destruí-las.
ResponderEliminarAbraço
Belíssimos desertos que perfumam toda a casa!
ResponderEliminarVersos e imagem que me deixaram presa no momento vivido.
Beijos
Branca
Virtuais, as dunas resistem.
ResponderEliminarDesassossego agradável ler estas palavras...
ResponderEliminarBeijinho*
Volúvel, aguardará a melhor oportunidade para continuar sua caminhada...
ResponderEliminarBelo poema.
Saudações
esse chamamento lírico...
ResponderEliminarvoz de memória que se deita e adormece connosco no arrepio da pele.
vertebradas são as paredes da casa
a suster a permanência de antigas imagens.
______ um beijo Eufrázio
sinto o perfume
ResponderEliminarbeijinho e ÓPTIMO ano :)) *
que lindo poema
ResponderEliminarNão fossem as Dunas assim teimosas...
ResponderEliminarA notícia que hoje partilho foi enviada pela Direcção da Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura; Recreio e Desporto, que começa por se afirmar "surpreendida pela iniciativa de dois dos seus dirigentes - José Carneiro - Presidente do Conselho Fiscal e Fernando Vaz - Membro do Conselho Nacional que, às 18,00 do dia 5 de Janeiro de 2010, iniciaram uma GREVE DE FOME frente à Assembleia da República, ao cimo da Avenida D. Carlos I".
ResponderEliminarMais adiante, revela-se que "Estes dois colegas, dirigentes de longa data, exigem do Governo a definição e aplicação da Lei 34/2003 de 22 de Agosto; a resposta à proposta de apoio ao Movimento Associativo 2009/2012; a participação da Confederação no CES - Conselho Económico e Social, no CND - Conselho Nacional do Desporto, no CNPV - Conselho Nacional de Promoção do Voluntariado e exigem da Assembleia da República o agendamento e a discussão das propostas de lei apresentadas pela Confederação às quais, alguns partidos ainda não se dignaram, tão pouco, acusar recepção".
Diz-se ainda naquela informação que tal situação não poderá manter-se por tempo indefinido, carecendo de resposta e medidas imediatas por parte das entidades competentes, "pelo que a Confederação apela que no mais curto espaço de tempo seja recebida e sejam dadas as garantias que o Movimento Associativo Popular, composto por mais de 17.000 Colectividades, 260.000 Dirigentes Voluntários e Benévolos e cerca de três milhões de associados, sejam ouvidas e tidas em conta as suas opiniões e reivindicações".
A finalizar "A Confederação solidariza-se com os seus colegas Dirigentes, responsabiliza as entidades que não correspondam a este apelo desesperado, mas justo e consciente dos nossos colegas e apela a todos os associativistas, a todos os voluntários e estruturas locais, regionais e nacionais que se solidarizem com os nossos colegas, apoiando-os no local e enviando apelos aos Órgãos de Poder político, nomeadamente ao Governo, à Assembleia da República e ao Presidente da República."
Esta notícia foi enviada ontem. A sede da CPCCRD situa-se na Rua da Palma, 248, em Lisboa e podem saber mais em:
www.confederacaodascolectividades.com
www.museudascolectividades.com
...e assim permanece, mudando, imutavelmente...
ResponderEliminarSaudades das dunas de Cabo Frio.
Bjssssss e um ótimo 2010 margeado por poesias !!
Si
As dunas: tão íntimas do vento e do mar...
ResponderEliminarUm beijo.
Até as dunas podem resistir ao vento mais forte.Emagrecidas, mas resistem!
ResponderEliminarHá "dunas" que provocam textos assim...
ResponderEliminarAinda bem!
Abraço.
tem imagens muito belas este poema, o vento na areia, a dor no perfume, gostei muito... um beijo*
ResponderEliminarTambém me habitam desertos ...
ResponderEliminarpor dentro...
Beijos
Tantas vezes pensamos em mudar nosso próprio mundo. E tantas outras conseguimos somente ver à nossa volta aquilo que nos prende ao chão.
ResponderEliminarBeijinhos
há sempre um grão de areia que se liberta da ossificação das dunas. assim o vento seja de feição...
ResponderEliminarbelíssimo.
abraço, Poeta!
Gostei desta imagem ondulantemente feminina da duna!
ResponderEliminarHaverá em todos os homens
ResponderEliminarque desabitam os quartos
a fome de um deserto sibilino?
Abraço, neste pó de tempo, Eufrázio.
Gostei muito deste poema e dos restantes.
ResponderEliminarTalvez um dia eu consiga escrever tão bem e a construir o meu blogue
Bom ano
O deserto e o silêncio são almas gémeas...
ResponderEliminarAdorei.
Bom domingo.
Desculpa o atrevimento, mas gostaria de ter a tua permissão para o publicar lá em casa. Desde já, grata.
Bonito e muito bonito!
ResponderEliminarUsastes uma figura que me levou a imaginar uma duna-serpente e em aromas a dançar dentro de um pedaço de mim antes de ser paisagem.
Fez-me bem.
E chegará o dia em que o grão de pó dará o voo à duna.
ResponderEliminarE tanto se moveu...
ResponderEliminarque
quase desapareceu.
Mas
aquele grão de areia
continua
para cá do azul
em cada deserto
a "habitar" paredes
a "exalar" perfume
por toda a casa!!!
princesa