Numa perfeita harmonia dissonante
hoje os pássaros acordaram loucos
mas os teus olhos não
errantes como frutos amovíveis
pestanejam vertebrados
quase indecifráveis
deixam na poalha
um rasto fluorescente
para as aves se guiarem
desafiam tudo
até os infinitos tangíveis
ousam rasgar nas sombras
breves instantes interditos
desnudam-se em centelhas
e outras claridades
É nesta folhagem das cerejeiras
que os desoculto
de tanto olhar
Belíssimo poema. Tanto a desocultar com nosso olhar...
ResponderEliminarAbraços de Selma Barcellos
a dissonância entre o voo do pássaro e o olhar aqui descrito é a harmonia do poema. um beijinho, filipe.
ResponderEliminaraqui
ResponderEliminardesafiaram todas as claridades
e deixaram rasto
fluorescente sobre águas
______
Belo1
um beijo
a inequivoca harmonia de quem sabe ver para lá do olhar e dizer no texto todo e tanto do tantas vezes pouco dizível.
ResponderEliminarO meu abraço. carinhoso.
Cerejeiras e cerejas são sinónimo de dádiva, tão fascinante é o seu gosto! Atinjamos então os «infinitos tangíveis» em «breves instantes interditos».
ResponderEliminarAbraço!!!
Manto que descobre, tapando. Tal como o olhar que se tenta decifrar.
ResponderEliminarA folhagem das cerejeiras onde se oculta o olhar para espiar as aves...
ResponderEliminarUm belo poema. Beijos.
É por entre a folhagem que o teu olhar descobre os olhos que o reflectem.
ResponderEliminarSIM!... creio
ResponderEliminarque neste tempo das cerejas
o nosso olhar pode (e deve)ser
tão intenso
que desoculte as consciencias
...tão adormecidas !!!
Ab. - irmão!
Que maneira tão bela
ResponderEliminarde falar e
sentir
estes, aqueles,
os teus, os meus,
os nossos...
os olhos de quem
quer que seja!!
Por entre
qualquer folhagem
eles emitem
as mais diversas emoções!!
Na folhagem das cerejeiras
e não só!!!!
princesa
O segredo do olhar, em cada palavra...
ResponderEliminarBeijinho*
não sei o que se passa com este mar onde os POEMAS ,de dia para dia ,deixam rastos cada vez mais inconfundíveis
ResponderEliminar.
um beijo
Minha nossa Gabriela
ResponderEliminarsão favores dos teus olhos
Bjs
... só o olhar vê. só o olhar não mente!
ResponderEliminarA ideia de cereja como "filtro" parece-me tão bem!
ResponderEliminar:))
Um bom dia vizinho da blogosfera
:))
Inconfundível o teu olhar...!!
ResponderEliminarGostei!!!!!
Beijo
Muito bonito!
ResponderEliminarolhos como pássaros. num voo de beleza. **
ResponderEliminarolhos que falam...
ResponderEliminarsempre pronto para prender o sentimento...
ResponderEliminarabraço
palavras belas. como cerejas maduras. no surpresa da folhagem.
ResponderEliminarbelíssimo, Poeta amigo.
abraços
" Desafiam tudo
ResponderEliminaraté os infinitos tangíveis"
Um recado em versos.
Obrigada pela Força.... reabri o blog!
Não sei se são os olhos que dizem,
ResponderEliminarse são os outros, que lêem.
Entre cerejeiras azuis.
Beijos
olhar de alma, desocultando...
ResponderEliminar(www.minha-gaveta.blogspot.com)
Mar e terra unidos neste fermoso ollar seu....
ResponderEliminarbeijos.
Da intensidade do olhar interior.
ResponderEliminaras cerejeiras e o olhar...imagens mais belas gue há.
ResponderEliminarmais do que sentido ,o meu beijo tem o gosto agri.doce das cerejas
ResponderEliminar.
um beijo
...mas os teus olhos
ResponderEliminar...
ousam rasgar nas sombras
breves instantes interditos
desnudam-se em centelhas
e outras claridades...
É um prazer ler os teus poemas...
Um abraço
Olhos de cereja em pássaros livres de tanto olhar...e voar.
ResponderEliminarPalavras belas num poema a inventar.
Bj
Belo, o olhar... e a folhagem de palavras.
ResponderEliminarBeijo meu
Saber ver além do olhar. Sedutora cadência do poema, como olhos verdes e cerejas maduras.
ResponderEliminarAtravés do PreDatado venho aqui. Julgo nunca te ter comentado, ou sequer visitado. Tenho estado a perder, portanto, poemas lindos! Claro, agora não os perderei, porque voltarei. Beijos.
ResponderEliminarIntenso, como sempre.
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