Ainda hoje para te amanhecer
acendo um pavio
nas noites de bruma
empurro o moliceiro
incendeio
as águas paradas
Ainda hoje é assim
este rio manso
por entre os dedos
a desaguar no barco
que me transporta
e prende aos limos
das tuas tranças
Ainda hoje flui
a luz incerta das noites
à tona
em espiral
no labor infatigável
dos remoinhos
E os remoinhos são assim, arrastam-nos...
ResponderEliminarbeijos
Um hoje de eternidades.
ResponderEliminarSempre bom!
ResponderEliminar:))
soube me tão bem este remoinho...
ResponderEliminarum bjo
Ou a poesia que emerge no rodopio das palavras liquidas.
ResponderEliminare ele
ResponderEliminar[o moliceiro)
majestoso
desagua os olhos
presos
ao labor infatigável
dos teus dedos alga
_______
um beijo Eufrázio
Ao ler senti a dolência das águas, aquele remorejar dos sentidos liquidos.
ResponderEliminarBj.
Um lindo e sensivel poema de um redemoinho de saudades...
ResponderEliminarUm abraço e boa semana
como por aqui existe sensibilidade e espírito livre convido-o a voar...
ResponderEliminarOs remoinhos podem ser muito, muito agradáveis...
ResponderEliminarQue nunca deixes de incendiar as águas paradas e nos priviligies sempre com as tuas bwlas palavras!
ResponderEliminarfeliz semana.
Ainda hoje, e que seja sempre.
ResponderEliminarAssim, belíssimo.
Bjos*
a luz cada vez mais certa da tua poesia :) um grande beijinho.
ResponderEliminarantes de comentar o teu post ,acresço algumas palavras ao comentário que deixaste no canto.chão - "gosto de me sentir inteira no meio dos meus pares sem medo"
ResponderEliminare
deixo.te um xaile de varina a fim de envolver.te ,poeta
.
um beijo
Quietude e movimento, na vida transparentes... Uma sensação muito bem recriada: um eterno fluir... :)
ResponderEliminaros remoinhos que nos despertam os sentidos
ResponderEliminarIncendiar as águas paradas...
ResponderEliminarBelo poema, amigo.
Mar Arável
ResponderEliminarQuantos remoinhos na alma e nos caminhos?
Ah os remoinhos!....
São eles que nos impedem de amanhecer
de VER
de SER.
Lindo este teu poema, Mar Arável.
Abraço
este amanhecer na noite acende.me a nostalgia dos barcos prontos a zarpar...
ResponderEliminar...deixam lastros onde se prendem todas as nossas incertezas
( e ainda bem ! )
.
um beijo feito âncora
(quase "jurava" que ontem à noite te deixei um comentário ... quase ... todavia .... )
ResponderEliminar.
um beijo
Mergulho de maresia.
ResponderEliminarInsuspeitos remoinhos de olhos, em água doce, ancorados.
Um beijo e uma boa semana!
fatais os redemoínhos. em seu labor infatigável...
ResponderEliminarbelíssimo, Poeta.
abraços
Naveguei suavemente nessas águas, nesse rio...
ResponderEliminarObrigada pela visita!
Um beijo
Ainda hoje... A persistência dos afectos. Muito bonito!
ResponderEliminarA vida de um rio...dentro de nós!!!
ResponderEliminarBrilhante!!!!
Um beijo
é um prazer te ler
ResponderEliminarteu poema é como a agua do rio correndo..
um beijo
Gosto da palavra labor, e fica bem neste poema de memórias permanentes.
ResponderEliminar~CC~
Este rio que tem moliceiros e se desagua em venezas-belezas. E as brumas.
ResponderEliminarbelo e bucólico.
ResponderEliminaro cenário do poema.
beijo.
"Ainda hoje"
ResponderEliminar...tanta coisa!
Basta cada um de nós
abrir seu baú de mamórias
E...
"Ainda hoje"
encontramos (re)conforto
e reforços
para continuarmos
a nossa caminhada!
"Ainda hoje"
princesa
certeiro este "pavio"
ResponderEliminariluminante!!!!!
o meu abraço.
... sentir os movimentos serenos das águas do rio,
ResponderEliminaro rumorejar quase em surdina do baloiçarem ao sabor do vento,
numa ondulação sedosa,
como quem passa a mão à superfície, só para sentir a leveza e a frescura de um afecto!
A imagem é linda e tão 'inspiradora'!
Um beijo