Amanheces neste jardim de silencios
onde nada è exacto
nem a viagem que subscrevo
para agitar os pássaros
Talvez por isso vindime
até ao mosto
só para te nomear
mas quando fluis a voz
no deslize da chuva
e o vento em remoinho
te circula pernas acima
voo
demando os barcos
solto-me das palavras
neste jardim de silencios
tão verdes e penteados
onde ausente na curva dos dias
rente à fala
vais sepultando o corpo
a cantar
como um anjo à solta
Amanheces sem alegria mas cantas
e eu viajo ardendo
mesmo por cima das videiras
só para te ouvir cantar
onde nada è exacto
nem a viagem que subscrevo
para agitar os pássaros
Talvez por isso vindime
até ao mosto
só para te nomear
mas quando fluis a voz
no deslize da chuva
e o vento em remoinho
te circula pernas acima
voo
demando os barcos
solto-me das palavras
neste jardim de silencios
tão verdes e penteados
onde ausente na curva dos dias
rente à fala
vais sepultando o corpo
a cantar
como um anjo à solta
Amanheces sem alegria mas cantas
e eu viajo ardendo
mesmo por cima das videiras
só para te ouvir cantar
21 comentários:
Vindimando a poesia....
Beijo
lindissima imagem para um lindissimo txto
Jokas
Paula
O que não faríamos para ouvir cantar um anjo... à solta?!
"rente à fala
vais sepultando o corpo
a cantar
como um anjo à solta!"
_____________cito-O.
na viagem que a curva dos dias sempre acrescenta.
.
beijo.
belo canto!
Anjo? Ou demónio, ou sereia, já que "amanheces sem alegria mas cantas"...
em pouco tempo cantará alegremente
espantará tristezas e silêncios
no aroma ainda verde deste outono
um abraço
luísa
Que lindo, serenamente belo...
Um abraço*
As vinhas da (tua)poesia desnudam-se quando Setembro amanhece.
Belo poema!
Gosto de anjos à solta!
~CC~
Mas... cantas e eu amanheço só para te ouvir cantar!
Lindo!!!
Um beijo
Ausenda
poema de mosto maduro...
muito belo.
abraços
Só a poesia consegue reconhecer os anjos, quando eles andam à solta! :)
Caro amigo,
Setembro aí está com o seu tempo de vindimas e com as suas palavras em cachos dourados, prontas a serem bebidas.
Gosto deste, como do anterior. E de muitos outros antes.
Entretanto, lá pelos meus lados, dei uma valente bordoada ao Engenheiro.
Um abraço.
O canto libertador que esperamos.
omo se fora um anjo...
Agitar os pássaros.
Soltar-se das palavras.
Um abraço.
teu canto, teus versos... dizem-me muito.
valeu, mesmo!
deixo um abraço fraterno.
Tenho um carinho especial pelos blogs portugueses. Obrigado pelo carinho com o nosso blog. Com os devidos créditos postamos um de seus escritos. Vamos lá?
www.bloguesuite.blogspot.com
Anjo... Gosto de acreditar que o meu Anjo da Guarda anda por perto para me proteger...
Óptima escolha de imagem num poema a transbordar de beleza e emoções.
Um grande abraço,
gostei de andar nesse jardim silencioso
e ouvir cantar esse anjo
No meu blog, tenho la um pequeno pedido, gostaria se quizeres que participasses...obrigada
um beijo
Quem voa é o leitor
que viaja consigo
no seu "jardim de silêncios"
por entre tanta "criatividade"!!!!
Em tempo de outonos verdes
quantos
por esse Mundo fora
"amanhecem sem alegria mas cantam"....quantos!!!
princesa
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