sexta-feira, 4 de julho de 2008

A SELVA TEM DUAS MARGENS


A SELVA TEM DUAS MARGENS
A SENHORA APENAS ATRAVESSOU A PONTE
COMO SE NÃO ENCONTRASSE
DESTE LADO DA SELVA
EXEMPLOS COMO O SEU
Fico feliz por ter chegado aqui
por ter mudado de cela
se não ignorar os mesmos
que aguardam como ela
deste lado da selva
a mesma ponte

14 comentários:

  1. Meu amigo, concordo ipsis verbis, porém ocorre-me e quem navega no rio?
    Bj.

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  2. e todas as pontes dão para dois lados...


    vejamos quem mais atravessa.


    .


    solidária.


    aqui.



    beijo. Mar.

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  3. pois.... a exemplo de outros(as)!!!


    bom fim-de-semana
    um sorriso :)

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  4. A "senhora" apenas representa os quantos, perfilados, aguardam a sua vez para mudarem de margem.
    ...Pura (des)ilusão!...

    princesa

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  5. Ora aí está um modo elegante,correcto e muito belo de falar de um assunto melindroso, difícil e delicado.
    Se soubesse, era assim que eu diria.

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  6. duas margens pantanosas... sem dúvida!

    apetece-me acrescentar - quanto mais dignos os fins mais criteriosos deverão ser os meios...

    (mas isto é um "heretico" a dizer...)

    abraços

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  7. Sem dúvida não faltam casos de privação da liberdade, muitos deles desconhecidos e dos quais não se ouve falar...

    Também teríamos que ter em conta as liberdades meramente aparentes...

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  8. Estou perplexa.
    Ainda não botei faladura, porque receio ser injusta.
    Beijinhos.

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  9. Que fique na margem que mais lhe agrada...
    Um abraço.

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  10. Salvé!
    Belíssima dissertação. Presto aqui também, como noutros locais, a minha fraterna homenagem a esta ENORME MULHER! - que do céu venha a ajuda necessária para que ela consiga atingir os seus objectivos e assim, aos poucos, se comece a constactar a mudança no mundo que tanto se aguarda! - a começar por "ALGUNS"!

    Mariz

    EPAVO!

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  11. esta selva ,porém ,tem a vantagem de se chamar LIBERDADE

    a liberdade que ELA escolheu


    .
    um beijo

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  12. Gosto de post's que me fazem reflectir, "torricar" os poucos neurónios que penso ainda deter...

    Fico para aqui a pensar sobre em que lado da alma se morre mais cedo: se em cativeiro claro ou se livre acativada ...

    Sei lá! Mas isto são ilações de quem tem do mundo e das suas liberdades, dúvidas constantemente metódicas... ou "certezas" confi(o)rmadas

    Um abraço
    Mel

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  13. Na selva existe sempre , o calor que sufoca, o suor que empapa, os mosquitos que picam. Na selva existe vegetação densa que cobre, encobre e adensa. Na selva existe o múrmúrio dos sons perdidos, na selva existe o medo. Na ponte para a outra margem há
    o esquecer momentâneo, mas depois... o pesadelo mantém-se sempre... a selva está dentro da Gente no outro lado da nossa margem...
    Bj.

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