
Com a manhã fresca de lábios
seguimos na erva
o rasto do orvalho
mas só quando soltámos
os enigmas
foram vergadas as metáforas
menos as mãos que as desenham
muito menos a coluna
que as suportam
Neste mar de colheitas
que nos corre pela sede fora
caminhamos
no desejo das searas
...vermelhas e de vento.
ResponderEliminartardo.me em teu mar
ResponderEliminarnavego para além das searas
e
gosto de te ter por barqueiro
.
um beijo
Quando ceifaremos trigo maduro das nossas esperanças de Abril?
ResponderEliminarSaudações.
com a devida vénia, subscrevo o comentário da senhora gabriela*
ResponderEliminarapetece abraçar esta seara ;)
"mas só quando soltámos
ResponderEliminaros enigmas
foram vergadas as metáforas"
Um imagem que nos remete para outros contextos de verticalidade,
de palmilho em chão de trigo.
Um abraço grato
Mel
Tan bonito que o arrecendo do trigo chegábame como un enigma,que o tacto da palla veu de sorpresa.........
ResponderEliminarbeijo
As searas lembram o verão, as papoilas, a sede em que apetece "a manhã freca de lábios".
ResponderEliminarUm abraço
searas, trigo, milho, cevada, cereais, colheitas, pão
ResponderEliminartrabalho, fome
beijinhos
soltar enigmas...
ResponderEliminare desejo de searas.
excelente pretexto de poema.
abraçso
Palavras tão certas para o mês Abril.
ResponderEliminar~CC~
deste mar.
ResponderEliminarem Abril ceifado...
beijo, sempre
Caminhos férteis de trigo que acalme as fomes. Bem precisamos.
ResponderEliminarVim desejar feliz final de semana.
ResponderEliminaro teu vento.
ResponderEliminaro teu mar. a tua colheita.
.
gostei tanto....
.
bjj.
Mais uma vez de visita a este seu mar feito de searas e refrescado pelo orvalho.
ResponderEliminarFez-me bem.
Bom fim de semana
o desjo das searas
ResponderEliminarantes da colheita.
Um excelente poema - em ritmo, poética e imagens.
ResponderEliminarcaminhamos
ResponderEliminarno desejo ....
De facto, Abril rima com este poema...
Tem tudo dito. Ainda há espaço para sonhar.
ResponderEliminarÉ Abril a cheirar a Maio nas searas...
ResponderEliminarUm abraço*
Ondulam sob o mastro já ido...
ResponderEliminarBelo poema!
Bj.