segunda-feira, 21 de abril de 2008

ABRIL / ACORDAR O SILÊNCIO








Quando te penso Abril,não estou a crepitar lágrimas,estou a festejar amanhãs,árvores frondosas

que ajudámos a plantar.

Apesar das dificuldades,dos tartufos,da indiferença

e dos detratores de Abril,a revolução democrática

e popular foi um hino à liberdade que nos permite

dizer - gosto de ter nascido neste chão.

Apesar dos indigentes e desiludidos políticos

anti-fascistas que nunca foram anti-capitalistas

e ainda hoje confundem Abril com os resultados

dos que o combateram - recordo que muito do que

sonhámos e sonhamos permite viver esta vida

com uma estrela que se vê,concreta,objetiva,

embora colada no teto do mundo - não por

religiosidade mas por convicção.

Quando te penso Abril,não estou a viver

memórias,estou a permanecer na luta por causas

até que as estrelas desçam à terra,porque não

estamos no fim das ideologias nem da história.

A revolução de Abril,devolveu-nos a vontade

de ser cidadãos do mundo,militantes da vida,

contra a selva instalada.

É preciso acordar o silêncio.


13 comentários:

  1. Abril é, será sempre, Futuro!

    Um beijo vermelho

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  2. É preciso acordar o silêncio sim!!!
    Um ramo de cravos vermelhos.

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  3. acordá-lo sim! gritar muitO!! ´´´´







    beijO

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  4. Gostei de ler o texto.
    É um profundo apelo à nossa consciência de "Abril"!

    Obrigada! :)

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  5. abril é sermos nós a chegar às estrelas, filipe :) um beijinho*

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  6. porque este silêncio pesa...porque este silêncio tem medo...porque este silêncio não lembra ABRIL...é preciso despertar
    beijos

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  7. Que mês mais bonito a liberdade escolheu!
    ~CC~

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  8. "é preciso acordar o silêncio..."

    e a(s)cender bandeiras rubras.

    abraços

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  9. Regresssei
    para festejar
    Abril.

    Comecei bem
    os festejos
    com a leitura
    de mais um texto seu
    magnífico!

    Gostei
    especialmente
    do primeiro parágrafo.

    princesa

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  10. Abril hoje,

    É o vazio de um ontem prometido...
    Bj.

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  11. Um verdadeiro hino à revolução dos cravos que tanto e tantas vezes tem sido esquecida, distorcida, corrompida mas que continua viva em muitos de nós.Façamos de Abril uma realidade presente e não memórias de uma promessa que ameaça ir-se esbatendo...

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