sábado, 5 de janeiro de 2008

A VASTA SEDE

imagem de Mike Hanson







onde o mar



preciso



é infinito



a noite se desmaia



tão cheia de luz



em jardins de espumas



violinos


e tambores






onde se ateiam e soltam



fogueiras



que dançam


em longas e doces cabeleiras



estamos nós



a contar pelos dedos


os sons da vida



a colher



a vasta sede


17 comentários:

  1. sede.


    sede.


    sede.



    do som da vida.


    colho.


    aqui.



    bom dia em dia de "raínhas"...:)

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  2. " a contar pelos dedos os sons da vida".´Por vezes é isso que faz com que a própria vida tenha sentido.
    Belo poema!

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  3. Palavras fortes para sentimentos belos ou vice versa.
    ~CC~

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  4. Lá onde a poesia nos molha os dedos e a sede.

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  5. as palavras
    transformadas
    em cadências
    rítmicas

    .
    .

    caprichos ao mar

    .

    como sempre

    .
    .
    .

    o bom gosto
    reina
    aqui


    um beijo

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  6. A sede. A água. O mar. O infinito.
    A vasta sede.
    Um abraço

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  7. é sempre tão belo o teu mar

    sacia a sede

    mesmo salgado

    Um beijinho

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  8. e as palavras escorrem compassada- mente e sem pressas como que se os sons fossem especiaria que confere à vida aquele sabor singular que só a alma sabe degustar...

    Beijo

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  9. quero não ter dedos para contar todos os sons da vida!

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  10. E lá, terá que ser!

    A contar os dons da vida
    os sons dos dedos
    nos tambores que dançam
    na fogueira da sede.

    Este teu poema "abre portas" :)))

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  11. Por falar em sede, experimenta beber groselha com cubos de Alsa Drink e ATÉ BORRAS-TE!!!!!
    Felicidades para ti e para o teu mar arável (que o não refoda o Moisés!!!)

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  12. sêde de poesia. que aqui se mata. em sons de vida.

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  13. Sensível poema, visão imaginária de 'teu' mar!

    O mar é sempre infinito... por isso traduz tanto dos anseios de muitos de nós!

    Sensibilizada pelo olhar atento poisado em 'fragmentos'

    Um beijo

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