
Distraídos
ageis
azuis
voam silencios de crisálida
no magro pomar
rente à folhagem
Ao fim da tarde
poisam
no meu ombro preferido
deixam mensagens
breves incendios de palavras
Pelo rumor
pressinto-lhes a respiração
Viajam
o desejo do pólen
marulham
os insectos
Nem imaginas o perto.
ResponderEliminarNão, infelizmente o musgo ...
Vamos falando assim, no encharcar dos dias feios que nos dão a beber.
Abçs
Obrigada.
ResponderEliminarNo meio de toda esta liquidez cinzenta que me tem mantido submersa, soube bem este laivo de primavera.
Beleza. Só.
ResponderEliminarO desejo do pólen ao fim da tarde.
ResponderEliminarSilêncios de crisálida rente à folhagem. As abelhas: o desejo do mel.
Um abraço
Os insectos são fundamentais - a pequenez da vida deles está directamente ligada com a enormidade da nossa vida - não poderíamos passar sem eles... mesmo quando nos chateiam. Não os chatearemos nós mais a eles que eles a nós?
ResponderEliminarUm abraço!!!
É admirável o mundo das abelhas. Que pena não serem republicanas e precisarem de uma rainha...
ResponderEliminarDesejo a inundar o silêncio. Rumores de fim de tarde.
ResponderEliminarBonito.
não predadores?
ResponderEliminarnão.
esvoaçantes.
a respirarem.
a possível beleza dos dias.
______________
bom dia. Mar.
abstractos e voláteis...
ResponderEliminar.beijO
aqui
ResponderEliminarnavego
no
silêncio
escrito
de
ti
.
assim
um beijo
e ao cair da noite
ResponderEliminarfecham-se
acalmam suas asas
descansam as mil e uma batidas
inspiram noite fora
para recomeçar
com o nascer de um novo dia
é bom ter ombro onde os insectos poisam! e pressentir-lhes os presságios...
ResponderEliminarbelo poema. como sempre.
Marulham nas ondas de grãos plenos e dormem no azul da noite.
ResponderEliminarBj.