foto de Mário MirandaNesta aragem
o fulgor do rio
rebenta nas margens
junco e jasmim
No humo floresce a esperança
as mãos ganham o sentido do pão
Neste espaço íngreme
a despejar-nos fráguas no peito
a sede conquista asas
para amarmos melhor
a liberdade
19 comentários:
Livre, palavras tão forte neste Mundo tão desigual e sem esperança no provir...
mEU DOCE BEIJO
asas que crescem da água
.
e emergem
nas linhas
traçadas
dos remos
...
podia ser Amazonas acima...
podia ser o LUGAR.
é uma frágua. sim.
(e tb vi no deserto flores lindíssimas. generosas...)
beijo.
Verdes anos
onde a esperança floresce
e se acreditam em asas de liberdade.
Obrigada por mais uma visita.
Liberdade, meu poeta e meu irmão, que é dela?
Juncos e jasmins já foram todos privatizados. Também as margens e os seus rios estão convocados para o eterno «baile dos malditos».
Nossa, só a esperança. E dela vivemos, que o pão está cada mais caro.
Amaciemos as palavras, que o Tribunal Internacional de Haia só preciso de um pretexto. Um pequeno pretexto...
João Carlos
"A sede conquista asas"
Destaco este verso que aprecio e sinto de forma especial. Bonito! É preciso que não nos cortem as asas conquistadas! É urgente!
Princesa
COLLYBRY
É preciso não sermos apenas contemplativos
UN DRESS
Na vida tambem se rema contra as marés
ISABEL MENDES FERREIRA
É mesmo Amazonas onde tambem há desertos
TERESAMAREMAR
Não há idade para voar
JOÃO CARLOS
amigo e poeta-o teu espaço-UMA TERRA SEM AMOS - fundamenta em cada texto a nossa indignação
ANÓNIMO
é preciso defender conquistas
Obrigado pelo seu link.
Um abraço.
as asas conquistam sede
para melhor libertarmos
o amor
...
é uma variante possível neste mundo de impossíveis.
________
beijos
A esperança tarsparecida através de o olhar inocente das crianças.
Bjs Zita
" A sede conquista asas/ para amarmos melhor/ a liberdade."
Verdadeiramente marcante toda a sua poesia!
E " nela"... revejo a minha sede de voar...
Abraço amigo da
Maria
pois há...
eu sei...:))))))))))
bom da....Mar!
exercício in verso livre:
a liberdade
para a amarmos melhor
a sede conquista
asas
a despejar-nos fráguas no peito
neste íngreme espaço
Bela foto, poema comovente. Gostei dos versos "o fulgor do rio/rebenta nas margens" e "neste espaço íngreme/ a despejar fráguas no peito".
Abraço
" A Paixão é meu destino, meu final e meu começo"
Maria Teresa Horta
Beijinhos embrulhados em abraços
A sede vai e vem...e voa na liberdade que emerge das águas.
Aras não só o mar, mas também as asas da Liberdade, amigo.
Belíssimo!
Abraço
... e é tão difícil amá-la
"Não te digo tanto quanto quero, nem te faço tanto quanto sonho"
Maria Teresa Horta
Beijinhos embrulhados em abraços
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