Vim à rua e lá estava aninhado à nossa porta.
Cumprimentámo-nos antes de lhe dar o entrecosto.
Não comeu de imediato.
Olhou para cima ladrou e só depois começou a trincar
Avô - disseste-me que os cães, à noite ladram
para as estrêlas.
Estávamos no Outono, o céu cheio de nuvens,
não vi estrêlas mas ele ladrou
baixinho mas ladrou.
Quando fechei a porta comecei a pensar
um dia vou à fala com o meu amigo.
eufrázio filipe
ResponderEliminarBelas garatujas aqui nos traz, Mar Arável.
O seu neto conhece o valor delas. Por vezes,
nas sua voltas aparecem muitas verdades
e surgem grandes decisões.
Abraço
Olinda
Como uma resposta às suas garatujas, trago Olavo Bilac (Ouvir estrelas):
ResponderEliminarE eu vos direi:
Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e e de entender estrelas.
Abraços, bom final de semana!
Mas ele viu-as...Apesar das nuvens... Porque tudo é simples... Como nós devíamos ser em vez de complicarmos a vida...
ResponderEliminarBom domingo
Beijos e abraços
Marta
E o neto sabe das coisas...
ResponderEliminarOra aqui está uma excelente conclusão !
ResponderEliminarUm beijinho
Fê
Um tríptico muito especial, por sinal.
ResponderEliminarFica um beijo para o avô e um beijinho para o menino :)
Gostei muitooooooooooo.
ResponderEliminarSimples.
Bj.:))
O poema é tão belo!
ResponderEliminarBeijo meu, poeta.
Que rubrica maravilhosa, Mar! E tudo graças ao neto!! Já vamos nas terceiras garatujas e só agora tive oportunidade de cá vir!
ResponderEliminarLi as anteriores e fiquei a saber como esse amigo entrou nas vida de Avô e neto!
Os cães são excelentes amigos. Espero que esta rubrica tenha continuação.
De facto uma varanda não faz nenhum cachorro feliz. Tal como as crianças eles precisam de espaço livre para correr e saltar.
Ainda bem que ele ladrou baixinho, não havia estrelas no firmamento mas havia muita emoção a palpitar dentro do seu peito.
Fico esperando que o neto pense num nome para esse amigo e que o Avô nos traga mais "garatujas". Sabe? Sinto que voltei à minha infância!
Bem-hajam!
Beijinhos para ambos.
Janita
ResponderEliminarTudo é possível no limiar de um outono dourado.
Bj.
Lídia
Há amigos que nos mostram estrelas
ResponderEliminarE quem recebe agradece
mesmo que seja a um "cão ".
Outra semente importante: gratidão!
Quem como os cãopanheiros adivinha as estrelas para além das nuvens?
ResponderEliminarGrande abraço
Excelente a interpelação do menino que um dia se sentirá muito orgulhoso das historias "garatujadas" pelo avõ.
ResponderEliminarBjs
não havia estrelas para os humanos
ResponderEliminarmas ele viu
por isso ladrou (baixinho)
elas estavam meio apagadas...
:)