quinta-feira, 26 de setembro de 2013

JANGADA



                                               "Mar Arável"   1988



Minha jangada disponível para os lábios

porque reúnes tantas claridades?
e te entregas quase ilegível ao poema?

porque te espantas florida de pequenos nadas?

porque rebentas coração e te transportas?

porque finges ser jangada?


 

18 comentários:

  1. Se a jangada não for de pedra, leve navegará, coberta de suaves aromas de flores,
    disponível para os lábios do poeta.
    Mas, se não for jangada, porque fingirá ser?
    Para que a navegação se torne mais atraente e sensual?
    Mistério!

    Abraço.

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  2. Porquê?...

    "Se tu finges ser jangada
    porque o fazes?

    Chamaste a isso
    o teu destino
    Passado, Presente
    e Futuro?

    Talvez deixes de o ser, ou se-lo-ás sempre e eu entendo, gosto e aceito!

    Maria luísa

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  3. Não!... Nunca houve jangadas de pedra, houve foi pedras, apenas!... Esta "jangada" do Mar é outra!... Estes lábios são outros, barcos leves que flutuam na profundidade de uma certa reflexão quase... própria!...


    Abraço

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  4. Uma jangada a caminho da libertação.

    Abraço,

    mário

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  5. Querido Poeta

    Que essa jangada aporte a um cais seguro, sem ondas bravias.
    Imenso sempre.

    Um beijinho com carinho
    Sonhadora

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  6. Uma jangada que desliza sobre mares não navegados.

    Beijos

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  7. Deixa-a fingir e assim ser livre. O teu Mar é verdadeiro e tanto basta.

    Abraço amigo

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  8. A beleza translúcida

    dos versos interrogativos

    navegam poeticamente...

    E belíssima a imagem...

    Bj.

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  9. Que bela jangada...leve e livre...e que aportará sem dúvida a um mar pleno de luz e poesia.
    Bela a imagem também.
    Abraços.
    M. Emília

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  10. Gosto das jangadas e das suas palavras, ainda mais quando há um coração entre elas.

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  11. Se calhar não finge?!

    Que haja sempre versos!

    Continuação de bons escritos.
    Sorriso!

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  12. A jangada do homem que caminha na sua autenticidade...

    bjs

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  13. Sorriso.
    Gosto deste seu novo registo interpelativo.

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  14. Me faz lembrar o filme do 'poeta e o carteiro' quando ele começa a revelar as belezas da suas metáforas e diz que 'quando você explica, a poesia se torna banal,'portando,nada a comentar Eufrázio apenas navegar contigo nessa ilha onde tens uma jangada...
    Belo poema.
    * como faço pra adquirir 'chão de claridades'? tem algum site disponibilizando?

    um abraço

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