JANGADA
"Mar Arável" 1988
Minha jangada disponível para os lábios
porque reúnes tantas claridades?
e te entregas quase ilegível ao poema?
porque te espantas florida de pequenos nadas?
porque rebentas coração e te transportas?
porque finges ser jangada?
Se a jangada não for de pedra, leve navegará, coberta de suaves aromas de flores,
ResponderEliminardisponível para os lábios do poeta.
Mas, se não for jangada, porque fingirá ser?
Para que a navegação se torne mais atraente e sensual?
Mistério!
Abraço.
Reunir tanta claridade
ResponderEliminaré pura sedução
Beijo, poeta!
Porquê?...
ResponderEliminar"Se tu finges ser jangada
porque o fazes?
Chamaste a isso
o teu destino
Passado, Presente
e Futuro?
Talvez deixes de o ser, ou se-lo-ás sempre e eu entendo, gosto e aceito!
Maria luísa
Não!... Nunca houve jangadas de pedra, houve foi pedras, apenas!... Esta "jangada" do Mar é outra!... Estes lábios são outros, barcos leves que flutuam na profundidade de uma certa reflexão quase... própria!...
ResponderEliminarAbraço
Uma jangada a caminho da libertação.
ResponderEliminarAbraço,
mário
Querido Poeta
ResponderEliminarQue essa jangada aporte a um cais seguro, sem ondas bravias.
Imenso sempre.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Uma jangada que desliza sobre mares não navegados.
ResponderEliminarBeijos
Deixa-a fingir e assim ser livre. O teu Mar é verdadeiro e tanto basta.
ResponderEliminarAbraço amigo
A beleza translúcida
ResponderEliminardos versos interrogativos
navegam poeticamente...
E belíssima a imagem...
Bj.
Bela a imagem e todas as interrogações.
ResponderEliminarBeijo
Que bela jangada...leve e livre...e que aportará sem dúvida a um mar pleno de luz e poesia.
ResponderEliminarBela a imagem também.
Abraços.
M. Emília
Gosto das jangadas e das suas palavras, ainda mais quando há um coração entre elas.
ResponderEliminarPorque me emociona sempre a poesia?
ResponderEliminarSe calhar não finge?!
ResponderEliminarQue haja sempre versos!
Continuação de bons escritos.
Sorriso!
Não parece fingimento!...
ResponderEliminarA jangada do homem que caminha na sua autenticidade...
ResponderEliminarbjs
Sorriso.
ResponderEliminarGosto deste seu novo registo interpelativo.
Me faz lembrar o filme do 'poeta e o carteiro' quando ele começa a revelar as belezas da suas metáforas e diz que 'quando você explica, a poesia se torna banal,'portando,nada a comentar Eufrázio apenas navegar contigo nessa ilha onde tens uma jangada...
ResponderEliminarBelo poema.
* como faço pra adquirir 'chão de claridades'? tem algum site disponibilizando?
um abraço