Na dissonância do tempo
caminhamos
sempre a desnascer
surpreendemos máscaras
que se multiplicam
coladas à flor da pele
as mesmas que os barcos
desvendam
no chão das águas
e as aves perseguem
nos mastros
conforme o dardejar do vento
Na dissonância do tempo
ainda não aprenderam
os meus olhos
a verem-te como és
tão só como te vejo
eufrázio filipe
Na dissonância do tempo descansa os olhos
ResponderEliminardos vestígios ainda vívidos...
Um abraço,
Às vezes é tudo quanto basta...
ResponderEliminarBelo!
Beijo
Isso é Amor!
ResponderEliminarAbraço
Um poema simplesmente fabuloso!!
ResponderEliminarBeijo e uma excelente noite!
Leia-se descansam os olhos (acontece com as melhores famílias)
ResponderEliminarLeio
ResponderEliminare tenho a impressão
de já ter lido
Volto a ler
e tenho a impressão
de ser a primeira
vez que leio
Na dissonância do tempo
ainda não aprenderam
os meus olhos
a ler-te como és
As máscaras multiplicam-se mesmo!
ResponderEliminarSeja de pano ou de representação, interessante é ver a pessoa com os olhos de ver e a perceber!
Um abraço e continuação de uma boa semana!
Vês como vês e é tanto que os mastros se oferecem aos ventos para que os barcos deslizem no chão das tuas águas. Tão belo, meu Amigo!
ResponderEliminarUm beijo.
Tão só como te vejo... Fantástico.
ResponderEliminarBoa semana
Beijo
Desnascer para renascer. O ciclo completa-se.
ResponderEliminarGrande abraço poeta
Excelente!
ResponderEliminarAbraço, Eufrázio!
E às vezes
ResponderEliminarjá e tanto
saber ver ...
bom fim de semana Poeta
:)
Talvez, numa curva repentina do amanhecer, a consonância de um novo tempo nos ensine um novo olhar...
ResponderEliminarBeijo.
É sempre assim meu caro!
ResponderEliminarCada um vê o que sente!
Saudações poéticas!
Saber ver, é olhar quem se ama
ResponderEliminare vermo-nos renascer...
Beijos, Poeta das marés.
Ver e não olhar, simplesmente.
ResponderEliminarÉ tanto!
(tenho estranhado a sua ausência).
Beijinhos,
Ailime
"sempre a desnascer" nunca te verei como és, magnífica figura.
ResponderEliminarUm poema muito bom.
Abraço.
Na dissonância do tempo
ResponderEliminarainda não aprenderam
os meus olhos
a verem-te como és
tão só como te vejo
Boa noite de sábado, Eufrásio!
Emocionei-me aqui com esta estrofe ...
Lágrimas desceram sem eu consentir.
Muito bonito seu poema
Tenha um ótimo Domingo abençoado!
Abraços fraternos de paz e bem
Boa tardinha de sábado, como gostei muito,levei para aqui:
ResponderEliminarhttps://espiritual-marazul.blogspot.com/2020/09/formas-de-amorosas-sensibilidades.html
Merecido o destaque.
Abraços fraternos de gratidão