No regresso à velha casa
respirámos fundo
nas paredes do cais
lá estavam organizados
numa pauta de sons
silvos sulcos lábios
timbres no desassossego das marés
a desvendar como se movem
águas margens sonhos
No regresso à velha casa
beijámos pedras sedimentos
soltámos os barcos
e partimos
eufrázio filipe
há regressos
ResponderEliminare versos
e partidas
carregadas de poemas
há fins-de-semana assim...
Partimos para além das marés
ResponderEliminarEm busca do desassossego.
ResponderEliminarSimplesmente belo. :))
ResponderEliminarHoje :-Iludem-se os meus pensamentos.
Bjos
Votos de uma óptima Quarta - Feira
É bom quando regressado, solta o seu barco...
ResponderEliminarBeijo
~~
E partimos tantas vezes sem vontade.
ResponderEliminarAbraço
ResponderEliminarE partiram para realizar outros sonhos,
que os barcos lá estavam para isso,
para conduzir a outras paragens, mesmo
não saíndo da velha casa.
Abraço
Olinda
Os barcos (e as pessoas) não devem ter amarras...
ResponderEliminarExcelente poema, gostei imenso.
Caro Eufrázio, um bom fim de semana.
Abraço.
"soltámos os barcos..... e partimos..... Onde nos irá levar a corrente???
ResponderEliminarBelo
Bom fim de semana
Beijo
e partimos
ResponderEliminaràs vezes (sem vontade de voltar)
e vamos....ou ficamos!
:)
Belo poema!
ResponderEliminarA vida é feita de partidas, de regressos e até de desassossego.
Se assim não fosse, não tinha graça alguma!
Beijo.
Um poema magnífico.
ResponderEliminarVoltar e partir. Matar saudades, mas não ficar prisioneiro.
Bjs
Ailime
Os barcos se vão
ResponderEliminarlibertos de amarras
inspirados se vão
nos sinais escritos
na partitura
Abraço.