domingo, 27 de janeiro de 2019

ONDE VIAJO





Há um sulco invisível
nas águas
onde viajo
e me transformo



eufrázio filipe

19 comentários:

  1. Muito bom. Como se pode dizer tanto num poema tão curto?
    Abraço e uma boa semana

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  2. Esse "sulco invisível" contém o teu fascínio pelas palavras que te tornam inocente e cúmplice da tua metamorfose…
    Gostei muito, meu Amigo.
    Uma boa semana.
    Um beijo.

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  3. Um poema introspetivo belíssimo.
    Beijinhos,
    Ailime

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  4. Nem sempre os sulcos que mais nos marcam, são os mais visíveis, pois não Poeta?
    Gostei também da imagem, que me fez lembrar Henry Fonda e a 'Casa do Lago'.

    Beijinho.

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  5. Os rastos invisíveis são os que tornam o eu mais misterioso e os que fazem mais despertar a curiosidade... talvez descubramos rumos mais tristes ou melancólicos, talvez o eu poético não queira ser conhecido... talvez...
    Que a semana esteja a ser excelente

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  6. E se o sulco
    - natureza imprevista -
    na sua forma arável
    de forças que penetram
    de forças que expelem
    decide o passo tal
    que precipita o mundo?

    O Poeta crê na alquimia sacrificial
    que deposita na ara a força vital
    saberá...

    Abraço.

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  7. Com tamanha capacidade de síntese até o sulco é invisível...
    Caro Eufrázio, um bom fim de semana.
    Abraço.

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  8. Bom dia, curto e belo poema, em agua que se transforma. a imagem é maravilhosa.
    AG

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  9. «Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhoS»
    A S-Exupéry... bjs

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  10. Lindíssimo poema.
    O "sulco invisível" onde navega a sua bela poesia.
    Beijinhos,
    Ailime

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