Com tantas pedras partilhadas
aqui estamos soltos
na vertigem da escarpa
a plantar árvores
com vistas para o mar
Aqui neste Outono
para meu espanto
despontam camélias
no bico dos teus seios
um sol de mãos cheias
no trilho dos pássaros silvestres
e nós desvendamos
caminhos que resistem
como se fossemos livres
e somos
de tão breves
Eufrázio Filipe
vais desvendando
ResponderEliminarcaminhos que resistem
sigo teus passos
estes de agora
e também os mais antigos
vou poemando, por gestos
A cumplicidade, coisa linda...
ResponderEliminarMuito bem, Eufrázio!
Abraço
despontam camélias e frézias também
ResponderEliminarum outono espantado, talvez breve, livre, sim
um abraço
Adorei !
ResponderEliminar.
Beijo e um excelente fim de semana
Aqui fala-se... encanta-se com palavras que descobrem o destino, a beleza deste Outono...
ResponderEliminarLindo....
Beijos e abraços
Marta
Uma beleza!
ResponderEliminarBeijo amigo
breves, mas dignos, caro poeta...
ResponderEliminaresses caminhos, caminhando.
gostei muito
abraço
Lindíssimo. E espelha magnificamente a liberdade
ResponderEliminarLivres e breves. O sol nas mãos que se deixam amar sem cólera. Como a terra...
ResponderEliminarMagnífico o teu poema, meu Amigo.
Uma boa semana.
Um beijo.
Caro Eufrázio Filipe gostei do seu "SOL DE MÃOS CHEIAS", poema inspirado pelo outono.
ResponderEliminarUm abraço.
Peddro
Tão breve a vida! E belo teu poema.
ResponderEliminarBeijinho.
No Outono do teu espanto o poema é liquido. Que importa a ausência da água.
ResponderEliminarAbraço saudoso e fraterno Poeta
É uma plantação de belo efeito.
ResponderEliminarSó perde quem lê e não vê
os esquissos da costa do Poeta
até ao mar. Arado.
Lembrei-me do "verde pino"
o Dinis plantando.
Vai sendo tempo e, quando não,
é sempre tempo.
além do mais os bicos de camélia
não se conformam com ponteiros
nem cruzes de calendário
Por alguma razão há sol
e caminhos e falésias e árvores e mar
a escaparem-se por entre os dedos
das mãos cheias do Poeta.
Abraço amigo.
ResponderEliminarA efemeridade da vida: nunca dos convencemos
disso. Mas, os poetas sabem-no.
Abraço
Olinda
É sempre bom beber as tuas palavras.
ResponderEliminarBeijo de...
Saudade
Muito belo.
ResponderEliminarUm beijinho.
Ailime