HALOS LUMINOSOS
MAGRITE
Incomensurável
num rasgo de lucidez
o mar
já nos havia entrado pelo corpo
num abraço de limos
com bandeira e sangue
de cores lúcidas
lá estava inteiro
nos halos luminosos
da vasta sede
até arder de novo
a madrugada
passo a passo
nos lábios
da romãzeira
Eufrázio Filipe
A cor de sangue inunda qualquer mar.
ResponderEliminarAssim haja arado que o sulque.
Abraço, Poeta.
ResponderEliminarDas romãzeiras e dos seus belos frutos tivemos aqui provas dadas. E o mar nosso querido e benfazejo caminho é deveras incomensurável.
Abraço, Mar Arável.
Olinda
que arda
ResponderEliminarde novo a madrugada
com esplendor
Estamos no tempo das romãs. O mar, tal como a poesia, tem todo o tempo do mundo. Que pena que só os poetas o vivam em toda a sua plenitude.
ResponderEliminarUm abraço e bom Domingo
o fruto proibido...
ResponderEliminar"até arder de novo a madrugada"
esse mar ao geito de acalmar...
belo!
Somos ar, terra, somos mar; somos natureza que nos ofereza tamanha beleza que só com muito amor lhe podemos retribuir o muito que nos dá; amor por ela, por nós e pelos outros; num "rasgo de lucidez" que tanta vez nos falta, observemos o mar e deixemos o amor entrar. Lindo, fomo sempre. Amigo, tudo de bom. Um beijinho
ResponderEliminarEmilia
O mar tranquiliza-nos.... Abre os caminhos para renascermos novamente...
ResponderEliminarLindo...
Beijos e abraços
Marta
Um abraço de limos que adivinha o fogo vermelho da madrugada.
ResponderEliminarGrande Poema.
Um abraço meu irmão poeta
A quietude das ondas na maré-vaza. A sede que só os bagos da romã sacia. A brisa do poente rente aos corpos...
ResponderEliminarUma boa semana.
Beijos.
Halos luminosos... indispensáveis...
ResponderEliminarem qualquer tom ou nuance...
Admirável...
Bj ~~~
Palavras com eco que fazem sonhar!
ResponderEliminarbjs
Que deixe arder a madrugada.
ResponderEliminarMui lindo;
Beijos
verde e vermelho romã
ResponderEliminarum abraço
Sempre o mar e o amor, na lucidez da tua poesia, plena da força destes elementos naturais.
ResponderEliminarSempre um gosto ler-te, na certeza de que a amizade perdura para sempre, mesmo no silêncio.
Sempre o mar e o amor, dois elementos naturais, na força da tua poesia, ela própria uma força da natureza, a tua.
ResponderEliminarÉ sempre um prazer ler-te, na amizade que permanece no tempo, mesmo que seja um tempo de silêncio.
Uma madrugada cor de romã!
ResponderEliminarMagnífico poema.
Beijinhos,
Ailime
A romã é um fruto que vai bem com o amor.
ResponderEliminarsede de poeta.
ResponderEliminarVersos luminosos!
ResponderEliminar:)
Bastava a romãzeira para a poesia se desbragar em pleno, mas a envolvência já vem de muito longe.
ResponderEliminar