No tempo em que crescíamos
a noite bramava tão parda
que nem parecia noite
de súbito um frémito de luz
pestanejou nos mastros do cais
o mar restolhou
e eu vi claramente
os teus olhos remoçados
alumiarem as águas
Após tantos relâmpagos vividos
julgavas estar preparada
para voar
mas os pássaros ainda aprendiam
a ter asas
Eufrázio Filipe
(tão belo, isto)
ResponderEliminar...e a humanidade a merecer o seu ptóprio nome...
ResponderEliminarAs asas ainda curtas e o caminho longo.
ResponderEliminarbelo. mesmo. e muito.
ResponderEliminarbeijos
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminar~~~
ResponderEliminar~ Assim, estão
os pássaros do nosso país...
~~~ Pertinente e belo! ~~~
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~~ Beijo, poeta amigo. ~~
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Que fácil sería si tuviéramos alas para escapar de cada situación que nos ahoga...
ResponderEliminarCariños para ti poeta.
mar
E com este conhecimento, o que vier, seguramente tornar-se-a eterno.
ResponderEliminarSempre um deleite, parabéns!
Com asas no olhar o poeta vai nos treinando ...
ResponderEliminaré lindo!
ResponderEliminarDemora!... Os membros das aves têm raiz no sonho. Se este não é fértil, as asas apequenam-se perante o voo.
Um beiji
Meu querido, aqui embevecida nos poemas e imagens ainda não vistos.
ResponderEliminarSe os pássaros ainda aprendiam a ter asas, tu, como todos os grandes poetas, já com elas voava na imensidão azul. E não havia ninguém que tal voo pudesse impedir... Nem dos pássaros nem dos poetas!
Sorrisos e estrelas na tua semana,
Helena
ResponderEliminaros pássaros por vezes não estão preparados para voar, nem para ficar....
muito belo!
:)
No tempo das fadas! Que bom!
ResponderEliminarO sublimar da Poesia está aqui posto com sentido.
ResponderEliminarGostei.
Abraços
SOL
os pássaros (como os poetas) alimentam-se do dardejar do voo...
ResponderEliminarmuito belo, Poeta.
abraço fraterno
Nós é que não conseguimos dar asas suficientemente grandes e fortes aos nossos sonhos, para fazê-los lançarem-se em altos voos!
ResponderEliminarNão podemos esperar pelos pássaros, Mar!
Abraço!
Gostei do título: mote do poema.
ResponderEliminarTambém gostei da imagem.
Boa noite. :))
E que bom seria nós aprendermos também a usar as asas que temos!
ResponderEliminarSaudações poéticas!
Deixá-las crescer (as asas)que um dia voaremos todos :)
ResponderEliminarAbraço
Vim aqui parar por acaso, mas ainda estou a levitar com a beleza e delicadeza do seu poema. Simplesmente maravilhoso!
ResponderEliminarBelo! Tanto que não há comentário que lhe faça justiça!
ResponderEliminarBeijos, MA. :)
Há um tempo certo para tudo...
ResponderEliminar(Surpreendente sempre a tua veia criativa)
Bjo, Filipe :)
ResponderEliminarE nós com eles. O que é preciso é persistência e seguir a música das suas palavras, caro Poeta.
Abraço
Olinda