Não pediam esmolas
nem clemência
nem orações
não pediam
não choravam
nem temiam
queriam repartir
o sol a chuva a terra
o mar e o pão
Sem quebrarem uma pétala de sal
vagas altíssimas
mais altas que os céus
flores vermelhas
cor dos lábios
entoadas em coro
distribuíam aos pássaros
na concha das mãos
água de beber
Nem todas as pessoas sabem dar de beber...
ResponderEliminarCorajosas são as sedes solidárias.
ResponderEliminarGrande poema.
abraço amigo poete
(bonito, isto)
ResponderEliminarQuando se repartem com carinho, as bênçãos da terra, fica-se com a boca seca! Nem todos sabem distribuir essa dádiva divina que é a água, de modo a que nos mate, verdadeiramente, a sede de beber!
ResponderEliminarHá sedes nunca saciadas e boas vontades, eternamente incompreendidas.
Muito bonito isso que escreveu!
Beijinhos.
Doar o que não se tem, é o milagre do SER...
ResponderEliminarBjo, Mar :)
~
ResponderEliminar~ Não pediam... Não temiam... Repartiam...
Distribuíam simples água, fonte de vida...
~ ~ ~ Belo! ~ ~ ~
.
Obrigada por partilhar esta beleza . Beijos
ResponderEliminarLindo, magnífico! "Dar água na concha da mão" encantou-me ler.
ResponderEliminarabraço, meu irmão Poeta.
ResponderEliminarprivilégio grande este Poema.
um poema que tem tanto de simples, como de verdade
ResponderEliminarnas suas entrelinhas, o Poeta sabe da sede de beber
gosto!
:)
Vi uma notícia e descobri algo mais deste amigo das letras. Congratulo-me. Parabéns! :)
ResponderEliminar
ResponderEliminar"água de beber"... Sede extinta em tão bela intenção.
Um beijo
A mais elementar e mais bela das distribuições.
ResponderEliminarAbraço
A verdadeira partilha!
ResponderEliminarBelo, como o ato em si.
ResponderEliminarBeijo.
Bem-aventurados os que repartem
ResponderEliminarsem ter.
Bem-aventurados aqueles que bebem
desta água.
duma sensibilidade imensa.
ResponderEliminarsaudades d o ler
abraço
cecilia
Magnifico poema!
ResponderEliminar"Na concha das mãos" a água da vida!
Bjs
Ailime
Muito bonito!
ResponderEliminarTão lindo como este de Jobim:
http://youtu.be/HFVXZS2a3S4
Suavidade com erudição:)
ResponderEliminarBelo na sua justiça impoluta!
ResponderEliminarBeijos
Repartir. Ser solidário. Chegar à água pelo cheiro da sede...
ResponderEliminarBelíssimo!
Um beijo.
Tão bonito será esse tempo de distribuir a água.
ResponderEliminarNeste mundo caótico, em que as diferenças são repelidas e atacadas, é preciso urgentemente que haja aqueles que, em lugar de ferir ou acusar, queiram repartir o sol a chuva a terra o mar e o pão... Abraços.
ResponderEliminarSim, muito belo:
ResponderEliminar"queriam repartir
o sol a chuva a terra
o mar e o pão"...
já não há água de beber
ResponderEliminarjá não há fontes
há apenas garrafas de plástico
aguardando imaginação pra mais um imposto
um abraço com versos no cotovelo
A melhor das dádivas...
ResponderEliminarBeijinhos, MA! :)
É cada vez mais urgente, mas o que mais temos e em abundância é esta sensação universal de dor...
ResponderEliminarGrande abraço, celebrando a beleza e a fraternidade.
ResponderEliminartão singulares eram
ResponderEliminar