quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

QUASE (E)TERNOS







A deshoras
vi barcos soltos
perdidos de azuis
e outros mares

colhiam beijos sem mácula
num afago de limos

amarados ao vento
inscritos nas paredes do cais
cumpriam uma rota
contra todos os destinos

quase (e)ternos
a desvendar palavras
em pleno voo

menos livres
que os pássaros


20 comentários:

  1. Só não sei se eram menos livres, mas todo o poema está gritantemente belo!

    E a gravura é lindíssima!

    Um abraço

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  2. ~
    ~ Gosto deste imenso e (e)terno azul...

    ~ ~ ~ B e l í s s i m o! ~ ~ ~
    ~ ~ ~ ~

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  3. Bom dia, sua poesia na minha opinião é cativante, é curta e de fácil interpretação, assim sendo, não se torna enfadonha.
    AG

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  4. Magnífica gravura de tela; adorei, assim como adorei o teu lindo poema!
    Abraço.

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  5. Quase eternos mas sempre ternos, os teus barcos.

    Um abraço Poeta

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  6. Quase e(ternos) no cais de partidas tantas vezes sem retorno!
    Muito belo o poema e uma imagem lindíssima!
    Bjs
    Ailime

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  7. Lindo!
    Tudo o que vale a pena, acontece sempre fora de horas...:-)
    xx

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  8. A liberdade dos pássaros sempre nos fascinou...
    Caro poeta, há uma bendita loucura marinha na sua poesia que me prende e consola, eu tambem adoro o mar.

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  9. viva a tua água, teu sangue e o teu verso, teu sal...
    boa ondulação, bom voo

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  10. barcos a deshoras soltando amarras

    e a derramar azul no voo dos pássaros

    Abraço, meu caro Poeta

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  11. Os barcos. O afago dos limos. As palavras em pleno voo... Tão belo!
    Beijo.

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  12. Brutal este Mar. Sempre arável pelo poeta: Magnificientemente há mastros que emergem no azul.

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  13. Menos livres que os passaros... e mesmo assim contra todo os destinos...

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  14. Magnificamente "cantados" e quase (e)ternos.
    Parabéns, Amigo


    Abraços



    SOL

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  15. barcos a rasgar azuis
    e
    pássaros em seus voos iguais
    poeta
    do azul e do mar

    muito belo

    :)

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  16. Palavras que cortam todas as amarras para se fazerem viagem.
    Beijinho meu.

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  17. Menos livres que os pássaros,
    mas sobre o azul libertador
    de sentires...
    colhi deste poema um sentir
    de liberdade e desapego
    encantadores.Voe nas asas
    da tua sublime poética!
    Bjo.

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