quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

QUASE (E)TERNOS







A deshoras
vi barcos soltos
perdidos de azuis
e outros mares

 colhiam beijos sem mácula
num afago de limos

 amarados ao vento
inscritos nas paredes do cais
cumpriam uma rota
contra todos os destinos

 quase (e)ternos
a desvendar palavras
em pleno voo

 menos livres
que os pássaros
às

20 comentários:

  1. Daniel C.da Silva quinta-feira, janeiro 29, 2015 12:59:00 da manhã

    Só não sei se eram menos livres, mas todo o poema está gritantemente belo!

    E a gravura é lindíssima!

    Um abraço

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  2. Majoquinta-feira, janeiro 29, 2015 12:14:00 da tarde

    ~
    ~ Gosto deste imenso e (e)terno azul...

    ~ ~ ~ B e l í s s i m o! ~ ~ ~
    ~ ~ ~ ~

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  3. Existe Sempre Um Lugarquinta-feira, janeiro 29, 2015 12:15:00 da tarde

    Bom dia, sua poesia na minha opinião é cativante, é curta e de fácil interpretação, assim sendo, não se torna enfadonha.
    AG

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  4. vendedor de ilusãoquinta-feira, janeiro 29, 2015 3:36:00 da tarde

    Magnífica gravura de tela; adorei, assim como adorei o teu lindo poema!
    Abraço.

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  5. Odete Ferreiraquinta-feira, janeiro 29, 2015 4:54:00 da tarde

    Pelos barcos seguimos viagem.
    :)

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  6. jrdquinta-feira, janeiro 29, 2015 7:46:00 da tarde

    Quase eternos mas sempre ternos, os teus barcos.

    Um abraço Poeta

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  7. Ailimequinta-feira, janeiro 29, 2015 9:55:00 da tarde

    Quase e(ternos) no cais de partidas tantas vezes sem retorno!
    Muito belo o poema e uma imagem lindíssima!
    Bjs
    Ailime

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  8. Laura Santosquinta-feira, janeiro 29, 2015 11:44:00 da tarde

    Lindo!
    Tudo o que vale a pena, acontece sempre fora de horas...:-)
    xx

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  9. NAMIBIANO FERREIRAsexta-feira, janeiro 30, 2015 4:01:00 da tarde

    A liberdade dos pássaros sempre nos fascinou...
    Caro poeta, há uma bendita loucura marinha na sua poesia que me prende e consola, eu tambem adoro o mar.

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  10. Pata Negrasexta-feira, janeiro 30, 2015 9:36:00 da tarde

    viva a tua água, teu sangue e o teu verso, teu sal...
    boa ondulação, bom voo

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  11. Manuel Veigasábado, janeiro 31, 2015 12:09:00 da manhã

    barcos a deshoras soltando amarras

    e a derramar azul no voo dos pássaros

    Abraço, meu caro Poeta

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  12. Graça Piressábado, janeiro 31, 2015 7:58:00 da tarde

    Os barcos. O afago dos limos. As palavras em pleno voo... Tão belo!
    Beijo.

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  13. Agostinhosábado, janeiro 31, 2015 9:16:00 da tarde

    Brutal este Mar. Sempre arável pelo poeta: Magnificientemente há mastros que emergem no azul.

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  14. Ana Tapadasdomingo, fevereiro 01, 2015 9:02:00 da tarde

    Ah...poema que é «beijo sem mácula»!

    bj

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  15. Arco-Íris de Fridasegunda-feira, fevereiro 02, 2015 3:23:00 da manhã

    Menos livres que os passaros... e mesmo assim contra todo os destinos...

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  16. Rita Freitassegunda-feira, fevereiro 02, 2015 12:10:00 da tarde

    Inspiradora esta rota contra todos os destinos.
    bjs

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  17. SOL da Estevasegunda-feira, fevereiro 02, 2015 5:59:00 da tarde

    Magnificamente "cantados" e quase (e)ternos.
    Parabéns, Amigo


    Abraços



    SOL

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  18. © Piedade Araújo Sol (Pity)terça-feira, fevereiro 03, 2015 10:32:00 da manhã

    barcos a rasgar azuis
    e
    pássaros em seus voos iguais
    poeta
    do azul e do mar

    muito belo

    :)

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  19. Teresa Almeidaterça-feira, fevereiro 03, 2015 8:13:00 da tarde

    Palavras que cortam todas as amarras para se fazerem viagem.
    Beijinho meu.

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  20. Suzete Brainerquinta-feira, fevereiro 05, 2015 2:43:00 da tarde

    Menos livres que os pássaros,
    mas sobre o azul libertador
    de sentires...
    colhi deste poema um sentir
    de liberdade e desapego
    encantadores.Voe nas asas
    da tua sublime poética!
    Bjo.

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