A DESPONTAR NA VARANDA DO CAIS
Já tínhamos morrido
quase tudo
mas ainda a desnascer
surpreendemos
no espelho das águas
um gesto
pássaros a céu aberto
infinitos aqui tão perto
que nem lhes podemos tocar
Desta finisterra
efémeros partem barcos antigos
que deixam rastos
de romãs
a despontar na varanda do cais
Uma conversa longa e cheia...e sempre inacabada!
ResponderEliminarEnquanto os barcos antigos continuarem a partir do cais não está tudo perdido :-)
ResponderEliminarBelo poema com sabor a romã.
xx
Temos que acreditar que os barcos
ResponderEliminarcontinuarão sempre a partir e
a esperança a regressar.
Um abraço
Irene Alves
A imagem do post, me deu saudade de um tempo que nao vivi...
ResponderEliminarBelos versos encimados por uma pintura linda de se ver! Muitos pássaros são mesmo para serem vistos... como tocar a poesia em pleno voo?
ResponderEliminarSorrisos, estrelas, meu carinho,
Helena
Poeta
ResponderEliminarfico à espera
do regresso
enquanto isso
construamos barcas novas
com a vontade que sobra
aquela que ninguém nos rouba
Se as romãs crescem no cais
ResponderEliminareles hão de voltar amanhã.
Que bella pintura como marco para tus versos, los barcos que lindos son me llevan a fantasías.
ResponderEliminarSaludos Mar y gracias por pasar por mi sitio.
REM
Enquanto se mostrarem os rastos e se mantiverem no olhar os barcos, ainda que antigos, haverá esperança para os que, atentos, permanecem no cais. Abraço.
ResponderEliminarSempre me quedei a observar o mar e as embarcações, sempre. E nem sei explicar...
ResponderEliminarO poema e o quadro estão em perfeita sintonia.
Abraços!
Infinitos aqui tão perto...
ResponderEliminarVersos que fazem sonhar partidas, chegadas, riso e lágrimas. Perfume de romãs... Abraços.
Maravilhoso é sempre ser
ResponderEliminarsurpreendida pelo teu
brilho (infinito) poético...
Bj.
Um belo poema, sem dúvida!
ResponderEliminarSaudações poéticas!
Tanta beleza e nostalgia na varanda do cais!
ResponderEliminarbjs
ResponderEliminarFaçamos desses rastos caminhos novos para os nossos passos.
Beijo
Lídia
Pássaros e barcos a lembrarem que a vida continua...
ResponderEliminarUm beijo, amigo.
estamos sempre a desnacer e no cais ficam o sabor a romã, quiçá do beijo trocado...
ResponderEliminar:)
O mar tem sempre a magia de fazer renascer a esperança, apesar dos barcos partirem!
ResponderEliminarBj
Ailime
Quando o mar ajuda a desnascer a maré é sempre cheia e a marca fica lá.
ResponderEliminarAbraço fraterno.
Gostei tanto do poema quanto gosto de romãs . Muito ! Beijos
ResponderEliminarRastros
ResponderEliminarDe incompletos movimentos
Abraço, poeta!
Imagem e poema em perfeita sintonia!
ResponderEliminarSurpreendo-me sempre com o reflexo que espelham essas águas em que navega o seu talento poético. Um deslumbramento nada efémero, ainda que os barcos abandonem o cais...:)
Beijos.
Muito boa a escolha da tela para a construção do poema... ou o contrário.
ResponderEliminarAbraço!:))
Partidas sempre dolorosas, pois os destinos eram sempre infinitos. E a espera longa!
ResponderEliminarGosto da tua poesia pela poesia...
Bjo, Mar :)