As mãos não são para dar
mas nós crescemos de mãos dadas
ainda hoje
quando o vento sopra
deciframos sons por gestos
dedilhamos acordes
vergamos remos
contra o uivo
no bojo dos barcos
de mãos dadas
nos oráculos do mar
povoámos bancos de areia
apeadeiros
onde vigilantes
repousam aves apócrifas
que se levantam
à hora do entardecer
De mãos dadas
ResponderEliminarque se cumpra o poema
e que todas as aves
irrompam à hora de madrugar
"Com mãos tudo se faz..."
ResponderEliminarAbraço
Se apenas tivesse escrito:
ResponderEliminaraves apócrifas, já teria feito todo o sentido pra mim.
bjs meus
De mãos dadas sem dar as mãos,...
ResponderEliminarUm abraço,
mário
..e o encontro... à hora do entardecer...
ResponderEliminarBeijo.Me
À distãncia de um gesto as mãos soltam as aves.
ResponderEliminarAbraço
Gosta muito da hora do entardecer.
ResponderEliminarGosta muito da sua poesia e das
imagens e gosto muito do Seixal.
Beijinho
Irene
*
ResponderEliminarvoguei
no teu poema,
rumo ao ocaso . . .
.
estreitas maresias,
deixo,
,
*
Como darás a mão meu amor?
ResponderEliminarDá-la-ás disfarçadamente uma na outra
Acercando-se das minhas
A uma distância entre a minha vontade
E o excesso em que me advinhas
Como uma ave apócrifa
À hora do entardecer…
Beijos Poeta
e bom fim de semana
é muito bela, a sua página.
ResponderEliminarvou seguindo.
abraço.
Uma poesia muito bela, com uma imagem linda!
ResponderEliminarE muitas respostas em verso...De facto, o português é um povo de poetas.
Que pena que os não deixem ser - voar!- e lhes cortem sempre as asas...
Abraço
Sempre se mãos dadas, o rosto sorri num grito de vida.
ResponderEliminarBeijo
Ná
A minhas mãos são tão minhas e, no entanto, nada valem se não as der...
ResponderEliminarUm abraço com a mão a fundo do braço
Pois que toda a vida seja um dar de mãos, assim, na inspiração do mar...
ResponderEliminarBeijos
Branca
... mas eu adoro andar de mão dada!
ResponderEliminarSempre!
Gostei muito deste poema "de mãos dadas".
ResponderEliminarNão há nada mais caloroso que as mãos.
Bj. :)
Os bancos de areia não são muito seguros...
ResponderEliminarBela poesia como sempre.
Beijinho.
Voo e sopro-te
ResponderEliminarBeijo
Fernanda
ResponderEliminarUm dia escrevi
Sopro-te e voo
depois largamos,
ResponderEliminaras mãos
se não, como remaríamos
sopra o vento, aqui
um abraço
Com as mãos dadas tudo parece mais fácil!
ResponderEliminarBom fim de semana e se desejares passa pelo o meu blog ,obrigada
Carla Granja
Só de mãos dadas se domará o vento no vai e vem das vagas.
ResponderEliminarUm beijo
Lindo de sentir....
ResponderEliminarAbraço
E num belo poema, resgata-nos a ancestralidade, do tempo que nos comunicávamos com sons inaudíveis, gestos, sinais e risos; e mãos dadas circundando o tempo, sobrevivendo ao vento, às intempéries, de mãos que não eram para se darem, e se deram...
ResponderEliminarlindo
ResponderEliminarBjinhos
Paula
Saudades de ler-te, assim, de mãos dadas, na beleza das tuas palavras.
ResponderEliminarBeijo, Poeta.
Maravilhoso! Como sempre. Adorei.
ResponderEliminarbeijinhos :)
mariam
de mãos dadas
ResponderEliminarcom o vento
e a sentir o aroma de mar
de entardecer
se faz poema
gostei!
um beij
...falamos com mas mãos...
ResponderEliminarExcelente!!!
Abraço!
As aves, o voo, a água, as mãos dadas - por estes caminhos respira a tua poesia
ResponderEliminarNunca tinha tomado verdadeira consciência do verdadeiro significado desta expressão "de mãos dadas" até ler este poema. Obrigada por isso.
ResponderEliminarE quando se dão as mãos multiplicam-se esforços e vontades. As mãos que não se podem dar, dão-se afinal unindo-se.
ResponderEliminarUm abraço.
E a vida segue de mãos dadas.
ResponderEliminarbj
A hora mais bela para se embebedar com as coisas do mundo...
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