Nem todas as lágrimas
caem dos céus
tantas são as madrugadas
na tua boca ao relento
desejos ocultos que alumiam
fogueiras tranças
baladas e ancas
caminhos longos
Quando sobes escarpas
a pulso
descobres raizes improváveis
por onde corre um rio cigano
e há velas latinas
que remam barcos
contra o vento
azuis que se desfolham
para a chuva cair apátrida
nos teus olhos
Poema que se olha
ResponderEliminarque se bebe
que se devora
que se toca
que nos toca
não se comenta
saboreia-se
São sempre belos os teus poemas.
ResponderEliminarEste, em azul, é para comer.
Beijos.
poema terno, sensual, com lágrimas e sentires.
ResponderEliminargostei muito!
uma boa semana.
um beij
Gostei muito. Ficou-me gravado esse "rio cigano".
ResponderEliminarNos olhos!
ResponderEliminarDe olhar com olho fisico que por vezes se esquece de olhar com a alma e sentir o coração pulsar.
Beijinho e uma flor
Depois de ler o comentário do Rogério, fiquei sem palavras, porque já nem as tinha, mas melhor que eu ele traduziu a sensação de te ler aqui, bebendo as palavras que têm a tua marca profunda e nos toca.
ResponderEliminarBeijos
Branca
"Quando sobes escarpas
ResponderEliminara pulso"...
Caro poeta aqui se encontra um certo destino traçado. Quantos não chegam ao cume mesmo sangrando das mãos até à ultima gota.
Abraço
"Nem todas as lágrimas caem dos céus"
ResponderEliminara maioria rebenta com a força do trovão.
Beijo
Ná
nestes azuis que desfolham, me quedo... posso até ver os barcos remarem contra o vento.
ResponderEliminarabraço
cvb
É isso,não se comenta,aceita-se como um mimo,uma carícia.
ResponderEliminarUm abraço,
mário
"para a chuva cair apátrida
ResponderEliminarnos teus olhos"
Lindo!
Em mim brotou aguaceiro ao ler este poema
Que caia a chuva!
ResponderEliminarAbraço
Maravilhoso poema e os tons de azul...O amigo foi autarca?
ResponderEliminarUm beijinho
Irene
Algures entre a tristeza e a esperança...
ResponderEliminarUm beijo
Muito bom! Poesia liquida e pura.
ResponderEliminar*
ResponderEliminarbelo poema !
,
eu quero um mar de azuis,
azul celeste, claro, escuro,
cerúleo, bebé, índigo . . .
escarpado de azul marinho !
,
saudações ficam.
,
*
belo poema e enorme Poeta...
ResponderEliminargosto dessas velas latinas contra o vento.
abraço, Amigo.
Querido Mar Arável,
ResponderEliminarLi o poema com tanto sentimento que o levo impresso na alma. Obrigada.
Beijos com carinho.
E há de se navegar nos azuis,
ResponderEliminarcontra o vento que seja,
na certeza que a chuva, apátrida com ceteza, beije olhos como os teus.
um beijo
dzorlo angalli
E que se escreva sempre azul..
ResponderEliminarHaja sempre uma vela erguida....
Lindo...
Obrigada pela visita.
Beijos e abraços
Marta
Belissimo, celeste.
ResponderEliminarHá azuis assim, absorventes e sensuais. Quem os disse frios?
ResponderEliminarUm beijo
Um poema que é uma carícia extremamente saboreada!
ResponderEliminarA deixar-me sem fôlego, como sempre...
ResponderEliminarBoa noite, Mar Arável
Belo... Como sempre.
ResponderEliminarBeijinho.
azul búzio
ResponderEliminarum abraço
é da chuva o dulcíssimo tributo à terra arada e dos rios o azul que chega à foz.
ResponderEliminarsão belos os seus textos, meu amigo. nunca me canso de repetir. belíssimos. bem-haja
abraço daqui
Mel
Poema com afetos e pleno de eloquência!
ResponderEliminarQue lindo! Que lindo! Que imagens ternas e sensíveis que têm tanto de diáfano como de erótico. Muito bom!
ResponderEliminarParabéns. (também gostava de saber escrever estas bolinhas de cor!)
Um poema repleto de afectos e de sensualidade
ResponderEliminarBom fim de semana
Carla Granja
http://paixoes-encantos.blogs.sapo.pt/
Muito bonito este poema melancólico.
ResponderEliminarVenho deixar-lhe um presente:o sêlo "prémio Dardos" que está do lado esquerdo do meu blogue. O prémio destina-se a valorizar os poemas encantores que coloca aqui no mar.
Beijinho.
Ana
ResponderEliminarGrato pelo seu dardo
Bjs com estima
Gosto das palavras. Gosto do ritmo. Gosto!
ResponderEliminarPoeta
ResponderEliminarQue sempre o azul seja a cor dos sonhos.
Beijinho com carinho
Sonhadora
esse poema é arrepiante!
ResponderEliminarlê-se de empreitada com as entranhas em alvoroço!
como quem ouve a tua voz com o olhar perdido no infinito.
belissimo!!!
beijo, Mar.
"Nem todas as lágrimas caem dos céus", mas há um céu em cada gota de água que deságua, escarpas, olhos do desejo...
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