
É o sol que desponta
quando acendo um fósforo
e vejo como se movem as sombras
quando luz
e desfolha a noite
num sopro de lume
É o sol a raiar
que se deita no chão
despido de pétalas
a ouvir pássaros de ninguém
improvisárem hinos na folhagem
É o sol que se ateia silvestre
muito antes de ser dia
mas nem assim troco as tuas flores
por outras bandeiras
nem os teus lábios
por outros jardins
mesmo que o outro sol
adormeça de cansaço
as searas
Mais um excelente poema.
ResponderEliminarAbraço
Boa associação das palavras e do quadro. Enquanto lia o poema, a minha mente era invadida pelos tons dourados do quadro. É a palavra a resgatar memórias...
ResponderEliminarSendo eu de origem alentejana, será escusado dizer que adoro o quadro!
ResponderEliminarMuito belo, mas que final!
ResponderEliminar"A sesta". Conheço muito bem esta pintura, ou não fosse Van Gogh o meu pintor dilecto. As palavras que a acompanham fazem jus à sua incandescência.
ResponderEliminarDesfolhar a noite num sopro de lume. Bela imagem.
ResponderEliminarExcelente poema, bem ilustrado pela imagem.
ResponderEliminarBoa semana, abraço.
Meu querido Poeta
ResponderEliminarFico sempre maravilhada com a profundidade dos seus poemas.
Beijinhos
Sonhadora
É o sol a raiar...
ResponderEliminarno silêncio tranquilo
das
searas! :)
Se já não amasse o Alentejo, hoje isso iria acontecer...
ResponderEliminarSe já não gostasse de Van Gogh, hoje isso iria acontecer...
Mas hoje sempre aconteceu qualquer coisa:
Conheci outro poeta,
que melhor coisa me poderia acontecer?
Abraço
(registei o seu mail, com agrado!)
Belíssimo!
ResponderEliminarSearas de vento e sol, vermelhas como lábios.
Abraço
as searas que adormecem no regaço dum poeta que não toca as flores e os lábios do seu amor
ResponderEliminaradorei
abreijos
jardins de pão suado
ResponderEliminare sol dourado...!
excelente poema!
abraço
LINDO poema!!!
ResponderEliminarAs belas imagens do poema completando a beleza da tela.
ResponderEliminarbjs
O poema é bonito, pena é já não haverem searas.
ResponderEliminarSaudações do Marreta.
E do sol ateado nas searas, antes do raiar do dia, só as sombras, sem hinos nem glória, embalam a tristeza dos pássaros.
ResponderEliminarUm abraço
Gostei muito.
ResponderEliminarmdsol
Tudo muito belo!
ResponderEliminarÓtima semana!
=D
Tens a certeza de que o pintor nunca esteve no Alentejo?
ResponderEliminarO poema é estupendo.
Gostaria de saber a tua opinião acerca da atitude do Papa.
Abraços.
Escavar no peito um declive de seara para ceifar o pão...
ResponderEliminarBelíssimo poema.
Um beijo
não se trocam flores por bandeiras.
ResponderEliminarnem sequer cravos...
excelente, Poeta!
gostei muito
abraços
Poema e a tela... abraçados nas palavras do poeta!
ResponderEliminarEmoção no meu sentir... como Alentejana.
Bj,
Maria
*
ResponderEliminarum belo poema,
bem Goghado
,
searas
são minas de trigo
onde o vento estival
ondula o pão
aloirando as espigas
num mar de restolho !
,
Saudações, deixo,
,
*
É o amor elevado ao expoente máximo ds natureza.
ResponderEliminarBeijinhos
Branca
lindo
ResponderEliminarAdoro o sol
Beijos
Paula
Lindo, a mi también me gusto.
ResponderEliminarUn abrazo par ati.
mar
Gostei desta escolha!
ResponderEliminarUm abraço, ótima semana
Eu, que nasci numa cidade chamada Seara amei essse poema que vai ao coração.
ResponderEliminarBoa semana.
Para cada sol um céu...
ResponderEliminarBjos
Searas loiras...
ResponderEliminarTrigo feito...
Calor ardente...
No silêncio da planície
rasgado pelo canto
da cotovia...
Cenário perfeito
para a criatividade!!!
...
Este lindo poema
para mim
é um hino à fidelidade
Fidelidade
aos princípios
valores e convicções
em qualquer tempo
ainda que
o sol consiga
adormecer
mas nunca vencer
o criador.
princesa
Searas que vestes com palavras soberbas. Um abraço!
ResponderEliminarChris
A sesta...
ResponderEliminarNo campo...